GOG, MAGOG E OS ÁRABES


O ritmo do avanço tecnológico supõe que a civilização não poderá continuar pelos actuais derroteiros. O volume de população devém cada vez mais velho, mentres que os câmbios –o domínio da juventude- é cada vez maior. Os Estados de Benestar demonstram que as pessoas não precisam trabalhar para viver –inclusso uma jornada laboral inferior a 35 horas semanais assegura um comfortável estilo de vida. O automatismo derivado da era industrial faz que o trabalho humano seja mais insignificante cada vez. As economias desenvolvidas arrinconam às suas populações na área de serviços públicos, a mais proclive à automatização; a tecnologia ATM (Modo de Transferência Asíncrona) ré-empraça cada vez a mais empregados de banca, e o comércio através de internet deixa cada vez a mais pessoas sem emprego.
Num breve espaço de tempo a maioria da humanidade poderia resultar inecessária em termos de trabalho. Um número crescente de seres humanos em África carecem de qualquer perspectiva laboral: a economia mundial não necessita excessiva mão de obra. A terceira parte da população de China e a Índia nunca serão partícipes do boom tecnológico das suas áreas mais desenvolvidas. Rússia está presta a invadir a quem for ou a acalar ruídos no seu pátio trasseiro. Os russos e os árabes estám submetidos de forma crítica à demanda de crudo. Os grandes avanços em energia nuclear, carros eléctricos e fontes de calefacção, assim como os estritos controlos de emissão podem precipitar os de por sim já hiperinflaccionados preços do petróleo numa caída livre, deixando a vários milhões de russos e árabes ao borde da inanição.
Os muçulmãos arremuínham-se nas urbes europeias, fazendo uma sorte de Reconquista à inversa. Os EEUU poderiam convertir-se em pouco tempo no único país occidental sem uma proporção abrumadora de muçulmãos. Israel, cheia de muçulmãos e de derrotistas judeus, pode convertir-se no cenário das palavras de Ezequiel, “a espada do homem alçar-se-á contra o seu irmão”, a cabalística Guerra de Jacob. A aliança russo-árabe semelha-se muito à guerra de Magog, onde ujm grande reino do norte (e, não esqueçamos, Rússia é actualmente um reinado) une-se aos inimigos tradicionais de Israel.
Em Ezequiel, Deus promete arrojar fogo e açufre sobre Magog, e a dia de hoje já sabemos como traduzir essa profecia. Nas palavras do Mahabharata, “uma coluna de fume e chamas tão brilhantes como um milheiro de soles”. HaSheem proporcionou-nos perto de dois centos de esse tipo de armamento.
Na história da humanidade, cada arma tem sido utilizada até as suas últimas consequências. Muitas nações obterão armamento nuclear em breve; a tecnologia está fóra de controlo. A auto-contenção de cada quem na utilização dessas armas semelha uma perspectica irreal.
Israel –e muito especificamente a área de Judea- é o único lugar do planeta a salvo das armas nucleares: nenhum terroristas muçulmão, Estado islamista, ou inimigo cristão detonaria um artefacto nuclear perto da Cidade Sagrada.


OBADIAH SHOHER


17 Kislev 5769 / 14 Dezembro 2008



* [Gog e Magog, mencionados no cap. 38 e 39 de Ezequiel. São os nomes simbólicos do governante e da aliança de povos que se haveriam de erguer em batalha contra Israel na época pré-messiânica instaurando o Reino judeu de Israel. O ataque é contingente –quer dizer, não está decretado por HaSheem, senão que é uma eventual alternativa. Alguns estudosos sustentam que Gog tem sido Hitler, e Magog os názis e os seus aliados].

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