Em “Obama desmascarado” (2008), Floyd Brown & Leo Troxler fazem-se a pergunta: “Por que Obama nega com tanta insistência que nasceu numa família muçulmã?” Como o seu nome, Hussein, indica, Barack Obama é muçulmão aos olhos da lei islâmica porque o seu pai era muçulmão, dado que a descendência no Islám é paterlinhal.
Apesar de que a sua conversão ao cristanismo faz de ele um apóstata merecedor da morte, segundo a lei islâmica, os muçulmãos, não obstante, apoiam a Obama abrumadoramente. “Muçulmãos” inclui organizações islamofascistas e terroristas como Hamas e Hizbolah. De facto, os yihadistas têm contribuído economicamente à campanha de Obama.
Esta financiação preocupa à colunista do New York Times Maureen Dowd, apesar da sua reputação de esquerdista. Na sua editorial do 29 de Junho de 2008, Dowd planteja que foi informada por um dos trabalhadores da campanha em internet pró-Obama que a sua campanha na rede superara os 200 milhões $. Isso, afirma, é mais do doble do total gastado pornqualquer candidato na história.
Dowd pergunta, “Donde procede este dinheiro?”. Segundo ela, um dos monitores de seguridade do sítio web começou a detectar que a maior parte das contribuições procediam de proveedores telemáticos de serviços de ultramar. Embora a monitorização de seguridade não foi quem de rastrear a maioria das fontes, sim foi capaz de rastrear contribuições procedentes dumas poucas tarjetas de crédito e fundos bancários electrônicos radicados em Arábia Saudi, Irão e algum outro país do Meio Leste.
Estas donações, diz ela, procediam muito provavelmente de fontes alheias ao que são os votantes estadounidenses. A equipa de campanha de Obama argumentou que “nenhuma destas donações viola as leis de financiação das campanhas”.
Sem embargo, Dowd pergunta, “É correcto que inversores estrangeiros ajudem a decidir quem será o nosso próximo Presidente?”. Sem dúvida, dada a ascendência de Obama e o substancial financiamento procedente de fontes muçulmãs, um votante responsável deveria estar preocupado respeito da independência intelectual e a integridade de Obama.
Considere-se a sua insistência em negociar com o Presidente iranião Mahmoud Ahmadineyad sem nenhum tipo de condições, inclusso admitindo que este dirigente muçulmão aposte por um mundo sem EEUU nem Israel. Não importa que cinco anos de negociações dos EEUU e Europa com Irão só tenham suposto para esse despótico regime cinco anos a maiores para poder desenvolver o seu programa de armas nucleares. Não poderia, quando menos, Obama estabelecer como condição que Ahmadineyad renuncie à sua genocida ambição de borrar Israel do mapa, uma ameaça que viola toda lei internacional?
E que dizer de Ahmadineyad proclamando “morte a América!”? Provavelmente qualquer estadounidense patriota ou com um mínimo de auto-estima exigiria que Ahmadineyad se disculpasse por esse tipo de indignantes proclamas. Resulta extranho que o Senador McCain e a Governadora Palin não tenham pedido contas aos seus oponentes por esta evidente carência do sentido da honra.
O que me leva a considerar se o honorável Senador por Illinois aprovaria negociar com Hitler sem condições. Comparar a Hitler e Ahmadineyad não é uma hiperbole. Irão utilizou milheiros das suas crianças para avançar estoirando através de campos minados durante a guerra Irão/Iraq.
Permitide-me que justaponha a negação do Islám dos direitos humanos com o voto de Obama contra a “Acta de Protecção de Crianças Nascidas Vivas”. Este acta considera a protecção das crianças que nascem durante um procedimento falhido de aborto. Para falar sem rodeos, Obama votou a favor de matar ao recém nascido –algo pelo que não foram capazes de votar nem Hillary Clinton nem Ted Kennedy!
Volvendo à financiação da campanha: Brown e Troxler informam que a AFL-CIO e os seus filiados têm desembolsado uma quantidade sem precedentes de 250 milhões $ para movilizar a 200.000 sindicalistas a favor de Obama. Não é de extranhar: Obama apoia a sindicalização dos negócios com menos de 20 empregados. Também votou NÃO a extender os recurtes de impostosnos ganhos de capital e dividendos. E apoiou as hipotecas subprime que levaram ao colapso de Fannie Mae e Freddie Mac, e à actual crise económica.
Obama está jogando a baça do “homem humilde”, mentres recebe incalculáveis apoios do bilhonário George Soros. Com só uma aparição, recaudou 18 milhões $ das estrelas cinematográficas de Hollywood, o 95% das quais são progressistas.
Obama também está jogando a baça razial. Inumeráveis americãos, especialmente os de esquerdas, sentem-se culpáveis pelas injustiças sofridas pela raça negra –da qual autênticos cargamentos foram vendidos para ser escraviçados pelos muçulmãos e pela sua própria gente em África. Votar por Obama, pensam os progres, absolve-os de culpa ou de qualquer acusação de razismo. Para borrar a mancha do razismo, estes progressistas estám aplicando uma espécie de discriminação positiva na campanha de Obama, sem importar se está qualificado para sentar-se no despacho mais importante e complexo do planeta.
Os esquerdistas não entendem que a sua actitude pró-Obama não é só uma extensão dos programas de discriminação positiva, senão que esses mesmos programas são razistas! A fim de contas, que é o razismo senão julgar e tratar à gente, não dacordo com a sua talha intelectual e moral, senão pela cor da sua pele?
Geraldine Ferraro dixo, “se Obama fosse um homem branco, não estaria onde está”. Ferraro foi a companheira de ticket do democrata Walter Mondale em 1984.
Obama também joga a carta da “image”, apesar da sua associação com questionáveis figuras públicas. A sua juventude e verborrea, junto com o facto de ser meio branco e meio negro, trata de disimular o facto de ter tido titores ánti-americãos como o nacionalista negro Reverendo Jeremiah Wright e o comunista Saul Alinsky. Esse tipo de vínculos semelha não preocupar aos multiculturalistas promotores do auto-ódio na esquerda. O atractivo de Obama para os ánti-americãos não significa nada para a juventude ignorante da herdança americana, que tem feito dos EEUU a nação mais poderosa e caritativa da terra. Obama é a novidade, mistificadora, para essa juventude impresionável e aburrida da democracia.
Obama tem traduzido muito inteligentemente a novidade e a audácia da sua candidatura a eslóganes de campanha: CÂMBIO e SIM, PODEMOS.
Que sabem Obama e os seus aduladores sobre a tradição viva, a que reconcília permanência e câmbio, a que une reverência pelo passado e criatividade, orgulho nacional e progresso?
Como os esquerdistas contemporâneos e muitos liberais de pacotilha, desdenha a conservadores como Justice Thomas por subordinar-se à Constituição, que não deve ser respeitada como lei fundamental da nação se se câmbia cada geração. Contrariamente a Justice Thomas, ou outro grande patriota como Thomas Sowell, Obama contempla a Constituição como um mero molde no que a maioria pode estampar os seus transitórios prejuízos, focados a privar à juventude de qualquer orgulho nacional e de identidade. Dada a idolatria do CÂMBIO, importa que a juventude esteja sumida nas modas e acomodada no hedonismo? E como haveria de ser de outra maneira, se as Universidade propagam o relativismo koral e não ensinam nada sobre a excelência humana ou a grandeça –e quando tantos acadêmicos, incluíndo os mentores de Obama, vomitam ánti-americanismo?
Estes acadêmicos têm a civilização como algo que está garantido. Esquecem quanta virtude e sacrifício requeriu erguer a civilização e evitar que recaísse na barbárie. Instalados no consumismo e num modelo de sociedade auto-indulgente, a colheita actual de progressistas não são capazes de afrontar a realidade da penetração islâmica nos EEUU. Milheiros de mesquitas predicam o ódio aos EEUU e os judeus, mentres estes progres nem pestaneam. Não lhes importa a crecente rede de yihadistas, incluíndo células durmintes de Hizbolah, que agromam pelos EEUU. Nem se imaginam como se regocijarão os muçulmãos através de todo o mundo, e como serão incitados a uma violência maior, se a Meia Lua e a Espada finalmente ondeiam sobre Jerusalém Leste, como propugna Obama sem a menor palavra de reproche por parte de McCain e Palin.
A palavra “Islão” tem que aparecer duma vez nos debates de campanha. Isto dificilmente pode ser atribuído à crise económica. Certo, a crise distrai aos eleitores do mais letal inimigo dos EEUU, Irão, o epicentro do terrorismo islâmico.
A julgar pela sua retórica, Obama não comprende o enorme perigo de um Irão dotado de armamento nuclear. Não parece entender que o sócio de Irão, Hizbulah, derrotou a Israel na 2ª Guerra do Líbano –a Israel, a nação mais poderosa do Meio Leste. Não entende que a derrota de Israel foi essencialmente o resultado de um liderádego inexperto e indeciso. Nem Israel nem os EEUU têm calibrado ainda as consequências do fiasco libanês. Quiçá o fagam se Obama accede à Casa Branca. Coisa que sem dúvida logrará se o Senador McCain e a Governadora Palin não são capazes de denunciar o que Obama implica na realidade; e isto requerirá que actuem como autênticos professores sobre o que são os EEUU, começando pelos Pais Fundadores de América.
PAUL EIDELBERG
(7 Tishrei 5769 / 6 Outubro 2008)
Etiquetas: Eidelberg
. disse...
http://www.olavodecarvalho.org/semana/081009jb.html
15/10/08, 00:59