O COMBATE POR UMA SHDEMA JUDEA


Há três anos, tras a expulsão de Gush Katif, duas veteranas activistas de Eretz Israel uniram as suas forças para avivar e vigorizar a luta pelas raízes, enfrontando-se à expropriação post-sionista de Israel. A maioria do campo nacional amosava-se daquela exausto e desesperado, mas eleas não o estavam. Nadia Matar, dirigente de Women in Green, e Yehudit Katzover, dirigente e activista de Kiryat Arba-Hebron, iniciaram um novo projecto para defender a Terra de Israel e fortalecer a correcta percepção dos judeus que acreditam que a Terra de Israel pertence ao Povo de Israel.

Nadia e Yehudit vêm de realizar uma gira pelos EEUU (desde New York até Los Angeles) promovendo a judeidade de Shdema. Shdema é um campo militar abandoado a cinco kilómetros de Har Choma, desde o que se controla a estrada entre Jerusalém e Gutz Etzion. O campo fora abandoado dois anos atrás. O Comitê para uma Shdema Judea e Women in Green têm emprendido nos meses passados uma campanha para que permaneça em mãos dos judeus.


A continuação adjuntamos um ressumo, feito por Nadia Matar, do acto da Sinagoga Safra (New York City) celebrado o passado mércores 18 de Março, assim como um documental sobre a luta por manter Shdema sob controlo judeu, no que intervêm destacadas personalidades: o membro da Knesset Aryeh Eldad, a veterana activista Geula Cohen, Elyakim Haetzni, Caroline B. Glick, Moshe Peled e outros.





Caros amigos e amigas,

Yehudit Katzover, representando ao Comitê para uma Shdema Judea, e eu própria, vimos de rematar uma semana de charlas e conferências nos EEUU sob o título de “Por que o activismo de base é importante para o futuro de Israel”.

Falámos em Los Ángeles e New York. Em ambos sítios disertámos sobre os nossos planos e actividades, que abarcam retomar os valores sionistas para a Terra de Israel, colonizando a Terra mediante explorações agrícolas e construcção de assentamentos.

Sinalámos que o Povo Judeu acha-se imerso no meio duma luta existencial pelo direito dos judeus a viver em Sion. Os inimigos que Israel tem por todo o mundo, intentam evitar que os judeus vivam em Judea e Samaria, fogar bíblico de Israel. O chamamento à “solução dos dois Estados” –quer dizer, à criação dum Estado de terror islamo-fascista em Judea e Samaria-, é uma invocação à destrucção do Estado de Israel na sua totalidade. Se a evacuação israeli da Faixa de Gaza trouxo mísseis Qassam e Grad sobre Ashdod, Ashkelon e todo o Negev, resulta evidente que a criação dum Estado palestiniano em Judea e Samaria trairá estragos e destrucção sobre Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.

Para proteger o Estado de Israel, cumpre acrescentar a presença do Povo Judeu em Judea e Samaria, expandindo as comunidades que já existem ali, criando outras novas, para assim incrementar o número de 300.000 judeus que vivem nesse território até alcançar o milhão.

Não é preciso justificar estes planos. Judea e Samaria são parte constitutiva da Terra de Israel e só pertencem ao Povo judeu. As recentes eleições têm demonstrado patentemente que a maioria do povo judeu tem-se decantado por uma política de lealdade à Terra de Israel, e têm manifestado um rotundo NÃO às políticas de debilidade e capitulação ante o terrorismo árabe, o que é o mesmo que dizer NÃO à criação dum Estado palestiniano no território bíblico de Israel.

Como veteranas activistas, lembramos que a história dos judeus tem demonstrado que amiúde os nossos dirigentes políticos necessitam ser estimulados pelo movimento de base para agir no caminho correcto. Isso é o que se passou em 1979, quando um grupo de treze mulheres ocuparam o edifício Bet Hadassa, em Hebron, o que constituiu o germe do regresso do judaísmo àquela localidade. Algo semelhante sucedeu anos depois quando dez mulheres de Efrat e Gush Etzion combateram pela colina Dagan, evitando que fosse entregada à OLP. Esses são só dois dos muitos exemplos de actividades de base promovidas por uns poucos e que remataram logrando o apoio do grande público e dos políticos que seguiram os passos dados pelos activistas.

Yehudit e eu própria, temos dito que entre as muitas actividades nas que participamos, hoje trabalhamos, junto com os nossos companheiros activistas, para evitar que Shdema caia nas hostis mãos dos árabes. Shdema é uma base militar israeli que foi abandoada por motivos políticos. Situada na área C, baixo controlo israeli, Shdema domina a estrada que conecta o sul de Jerusalém com o leste de Gush Etzion.

Women in Green e o Comité para uma Shdema Judea, têm sido muito activos nos últimos anos em manter Shdema nas mãos dos judeus. O nosso objectivo é estabelecer um centro educativo e cultural em Shdema. O Centro oferecerá uma mescla de programas de estudo prático e espiritual que aprofundizem na vião judea e sionista do assentamento na Terra de Israel. A intenção é integrar os estudos de história e cultura judea com a Hasbará, e as habilidades de comunicação para afortalar o amor por Israel entre a juventude e também entre os adultos. Cursos que ensinem agricultura prática e habilidades de construcção para promover os valores do trabalho judeu.

Ao remate da charla projectámos o nosso último documental sobre a luta de Shdema [ver abaixo].

Tras ver o documental, o público entablou um debate. Uma das perguntas foi: “Comprendendo os perigos da criação dum Estado palestiniano, que pode fazer Israel para evitar a criação dessa entidade?”.

Eu respondim que o Governo de Israel deveria de abolir os Acordos de Oslo, e acabar com todas as organizações terroristas. Depois, deveríamos anexionar-nos Judea e Samaria. Não é possível fazer a paz com gente que exige a destrucção do Estado de Israel e que reivindica a Yihad contra a civilização occidental. Mahmoud Abbas, o actual dirigente de Fatah, tras a morte de Yasser Arafat, é tão terrorista como Haniye ou Osama ben Laden. Devemos lembrar que Abbas financiou a massacre dos atletas israelis em Munich? O doutorado de Abbas na Universidade de Moscova consistiu numa negação categórica do Holocausto. Abbas tem sido durante décadas um firme bastião nas matanças massivas de Yasser Arafat e uma figura destacada dentro da ierarquia terrorista da OLP. Nos anos mais recentes, a organização Fatah tem cometido numerosos actos terroristas contra os israelis. Mahmoud Abbas tem dito freqüentemente que a violência é legítima quando a pressão diplomática fracassa na obtenção dum novo país árabe mediante a imigração massiva de árabes a Israel. A Autoridade Palestiniana segue agindo como representante do terrorismo promovendo entre as suas crianças a emulação dos terroristas e promovendo o assassinato de judeus como modelo a seguir. Todos esses dirigentes terroristas devem ser enjuizados pelo Estado de Israel e executados, como fixo EEUU com Saddam Hussein e como figeram as forças aliadas com os dirigentes do regime názi.

Como têm demonstrado o passados 16 anos, Women in Green não é uma organização de base que pratique a violência, senão que promove, através da educação, o amor pela Terra de Israel e a nossa herdança judea.

Women in Green promove o orgulho dos valores judeus e sionistas, a perseverância no direito à nossa Terra, e agarda que o Governo de Israel proteja a Terra de Israel e ao Povo de Israel, emprendendo uma batalha diáfana contra o terrorismo árabe e os seus promotores. Advogamos pela pena de morte para os terroristas convitos no Estado de Israel, tras um processo ante as cortes de justiça, apoiando-nos nas seguintes razões:

1) Justiça elemental (como a que se pratica em muitos Estadosdos EEUU).
2) Disuasão.
3) Prevenção de situações trágicas, como o actual caso Shalit, onde todo um país é seqüestrado por uma organização terrorista. Se os terroristas e os seus dirigentes tivessem sido executados pelo Governo israeli, dificilmente seríamos vítimas de tamanhe chantagem por parte de Hamas.

O facto de que alguns em Israel e nos EEUU queiram que Israel negocie a suicida “solução dos dois Estados” com Mahmoud Abbas, não converte a este em menos terrorista e criminal. A chamada a levá-lo diante da justiça é tão legítima como o desejo de levar a Osama ben Laden ante a justiça.

Women in Green está feliz de que a maioria do povo de Israel, nas passadas eleições, tenham amosado que acreditam nos mesmos valores que Women in Green têm estado promovendo durante os últimos 16 anos, valores de amor pela Terra de Israel e a nossa herdança como judeus.

Nós, activistas extraparamentares pela Terra de Israel, temos muito trabalho por diante. A esquerda israeli, junto com as organizações ánti-israelis, tratarão de ameaçar e pressionar ao novo Governo eleito para que faga concesses ao inimigo árabe. Será o nosso dever assegurar-nos de que o novo Governo se mantenha fidel aos valores nacionais e sionistas que foi eligido para promover.

A todos os maravilhosos amigos que temos achado nestabgira informativa: foi um prazr conhecer-vos em pessoa.

Com amor por Israel,

NADIA MATAR (Women in Green)

YEHUDIT KATZOVER (Comitê para uma Shdema Judea)



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