Segundo informa Israel National News, o Subchefe da Polícia de Israel, Schachar Ayalon, foi ferido esta manhã por uma pedra que o alcançou na cabeza durante a marcha de activistas judeus pelos arredores de Umm el-Fahm.
Ayalon foi apedreado por uma multidão de manifestantes árabes que protestavam tras o seu fracassado intento de interceptar uma marcha de meio kilómetro encabezada pelos activistas da Fronte Nacional Judea, Baruch Marzel e Itamar Ben-Gvir. Outros quinze polícias resultaram feridos de diversa consideração durante a marcha.
A resultas disso dez árabes foram detidos. O membro da Knesset pelo partido Meretz, Ilan Ghilon, que participava na algarada com os manifestantes árabes sofriu um leve rasgunho na fronte produzido por um bote de fume.
O permiso que autorizava a marcha só permitia transitar por Umm el-Fahm a um máximo de 100 judeus. Por cada um de eles havia 25 polícias, num intento inútil por evitar a violência árabe.
Arredor de 2.500 polícias formaram oparte do despregue encaminhado a proteger as vidas de Marzel, Ben-Gvir e o grupo de activistas que os secundaram, e que se amosaram decididos a pasear a bandeira de Israel através das ruas desta cidade israeli de maioria árabe. O itinerário fora pactado pelas ruas dos subúrbios num intento de minimizar os distúrbios, mas os residentes –dirigidos pelo próprio Alcalde- estavam dispostos a impedi-la a toda costa.
O membro da Knesset, Michael Ben-Ari (Ichud Leumi) também formava parte da comitiva judea. O seu mentos, o Rabbi Meir Kahane, já liderara uma marcha emelhante em Umm el-Fahm em 1984.
Os manifestantes judeus foram cominados, nada mais chegar a Wadi Ara, -desde onde foram trasladados a Umm el-Fahm em veículos blindados ánti-balas- a entregar todo tipo de armas que pudessem portar. Ben-Ari manifestou que a única arma que levavam os integrantes do grupo era a bandeira do Estado de Israel.
Ben-Ari manifestou aos jornalistas que “há elementos hostis que consideram que a existência do Estado de Israel é uma provocação. Nós o único que estamos a fazer é ondear a bandeira israeli, exigindo lealdade ao Estado, e que a polícia se poda mover com liberdade para fazer cumprir a lei”.
Mentres, a polícia tratava de disolver a contra-manifestação árabe na estrada principal que discurre entre a estrada costeira e Beit She’an.
A Corte Suprema denegara a petição dos árabes e os ultraesquerdistas de impedir a manifestação de hoje, e o portavoz da Polícia israeli, Micky Rosenfeld, já advertira que as forças de seguridade fazeriam tudo o necessário para que a marcha tivesse lugar.
Baruch Marzel, dirigente da Fronte Nacional Judea, comentara a primeira hora que agardava que a manifestação discorresse tranquilamente, tal e como fora planificado, em tanto que Itamar Ben-Gvir qualificava o facto de “evento histórico”, assegurando que se tratava dum test para a legitimidade do Estado e a credibilidade dos mass média.
Durante todos estes dias, o alcalde Sheikh Khaled Hamadan, figera chamamentos à população a evitar por todos os meios que Marzel e Ben-Gvir chegassem a Umm el-Fahm –inclusso manifestando que a cidade constituiria “a sua tumba” se intentavam entrar.
Uma greve geral foi convocada na localidade para protestar contra a marcha.
Já o passado dia 10 –data das eleições nacionais- Marzel não puidera acceder à cidade para exercer o seu labor como interventor das listas de Ichud Leumi, e parecida sorte correu o seu sustituto Aryeh Eldad, que foi recebido com uma chuva de pedras e projectis.
Curiosamente, os votos emitidos em Umm el-Fahm não foram desqualificados.
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