O Rabino Dr. Michael Ben-Ari, número quatro da lista à Knesset da União Nacional/Eretz Israel Shelanu, opina que os líderes israelis deveriam seguir o conselho do Rei David recolhido no Salmo 18, no que respeita a Gaza: “Perseguirei aos meus inimigos, alcançá-los-ei e não regressarei até aniquilá-los”.
“Este deveria ser a consigna de cada alto mando das IDF”, sinalou. “O inimigo debe saber que ali onde levante a mão contra Israel, receberá uma lição, sendo aniquilado ele e os que o ajudam e apoiam, e só assim extirparemos as suas ganhas de arrojar missis contra nós”.
Porém, não acredita que o actual Governo tenha intenção de fazer isto.
Ben Ari apoia às tropas que combatem em Gaza, mas diz que a operação é “como dar aspirinas a um pacente que está numa situação extrema”.
“É um sedante mas não ataca à raíz do problema”, apontou durante o passado venres. “Todo o mundo sabe que isto é assim, e esse é o motivo de que tivessem tantas dúvidas à hora de emprender esta operação. Este é o motivo pelo que acredito que antes ou depois devemos regressar a Gaza e Gush Katif”, acrescentou.
“O conflito decidirá-se a nível político”, predixo Ben Ari. “Ao final, as súplicas árabes para que se estabeleça um alto o fogo serão atendidas antes de que dobreguemos para sempre a animosidade belicista do inimigo, como sucedeu na nossa humilhante derrota na Segunda Guerra do Líbano e na Ressolução 1701”.
“Provavelmente se chegará a um acordo baseado nalguma espécie de alto o fogo, mas o inimigo não verá aplacada a sua capazidade de rearme. A sua existência gira arredor da sua capazidade de golpear-nos”, dixo. “A sua motivação é que chegue o dia em que nos ponham em fuga e regressar a Ramle e Lod”.
“O operativo está começando a desvelar ante a gente que a afirmaçåo eles ou nós [que no seu dia foi utilizada pelo antigo membro da Knesset, o Rabino Meir Kahane] não era um slogam eleitoral senão uma realidade existencial”.
A solução ao problema de Gaza, sinalou Ben Ari, deveria ser internacional. “A comunidade internacional debe encontrar um área espaciosa para a comunidade árabe de Gaza nalgum sítio onde podam viver e onde tenham algo que perder”, explicou. Tal e como estám as coisas, o inimigo em Gaza “sonha com as bonitas casas de Ashkelon e Ashdod, dado que eles vivem nas inhabitáveis e atestadas ruas de Gaza”.
Devemos comprender que “umas quantas bombas, as conversas diplomáticas e as tréguas só empiorarão o problema, sem o resolver”, concluiu.
Ben Ari amosou também uma grande preocupação pelo “inimigo interno” –os árabes com cidadania israeli. “O inimigo está acordando e fortalezendo-se, e o perigo não fazerá mais que aumentar agás que demonstremos um liderádego que não tenha medo da Corte Suprema, das Nações Unidas e dos trastornados esquerdistas, um liderádego só comprometido com a supervivência do povo judeu”.
“Quando o inimigo exibe cartazes pedindo “Morte aos judeus!” em Sakhnim, a catástrofe está mais próxima”, advertiu. “Lembra-me aos judeus que ignoravam todos os signos que anunciaram o Holocausto”.
Ben Ari também maldizeu “àqueles que ridiculizam à juventude das colinas e dos assentamentos” [numa clara referência aos recentes comentários do líder de Fogar Judeu, Zevulun Orlev]. “A gente que fala assim incita inconscentemente ao inimigo a atacar esses assentamentos, e Hadera, Kfar Saba e as Torres Azrieli serão os seguintes objectivos dos missis Grad”, advertiu.
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