Ante a iminente visita do líder da Igreja Católica (e velho membro das Juventudes Hitlerianas), o antigo Rabino Chefe Yisrael Meir Lau deveria ser elogiado e felizitado por ter criticado publicamente ao Papa sinalando que:
1. O Papa accedeu a restituir ao Bispo Richard Williamson, negador do Holocausto, e que dixo que não houvera um assassinato sistemático de judeus.
2. O papa manifestou que os seus representantes acudiriam à 2ª Conferência de Durban, e que contavam com a sua benção.
Mas o Rabino Lau faz também esta afirmação:
“A pesar do dito, não devemos rechaçar a visita. Não devemos dar passos atrás […* Devemos dar-lhe a benvinda, embora só seja pelo facto de que milhões de judeus aínda vivem na Diáspora, e muitos de eles em lugares onde a Igreja Católica é poderosa, como Latino América, Polônia, Ucrânia, etc. Não devemos proporcionar munição aos nossos inimigos nem gasolina para prender o lume. Não devemos pôr em perigo nem a um só judeu”.
Com todo o devido respeito ao Rabino Lau, a única via de solucionar os problemas que ele expe é ajudar aos judeus em questão a que se assentem em Israel; mas com toda a legitimidade –não com meias tintas como a Agência (ánti)Judea, que se preocupa mais da sorte dos goyim de Ucrânia que da dos judeus.
Isto, por suposto, dá pê à grande questão: que se passa quando muitos desses judeus simplesmente não querem abandoar a galut [diáspora]? É algo que já presenciamos com os judeus de Sul África, o Líbano, e Síria, por citar alguns casos.
Desgraçadamente, precisam dalgum tipo de “estímulo” nos seus traseiros. Ojalá que HaShem não lhes tenha que “estimular” muito forte, e que não seja demassiado tarde.
Porque, seguindo a própria lógica do Rabino Lau, não será ele o que põe em perigo aos judeus com as suas “provocadoras” afirmações?
YA’AQOB BEN YEHUDA
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