Existem judeus ignorantes que acreditam que só houvo um Holocausto. Segundo a estimação de diversas fontes, este teria aniquilado aproximativamente à terceira parte da judearia mundial –incluíndo muitos judeus convertidos ao cristanismo, já formalmente ou bem assimilados na cultura cristã. Temos experimentado catastrofes semelhantes, quando menos, em três oportunidades: na invasão babilônica, na Guerra dos Judeus e a revolta de Bar Kochba, e no século que rematou com a expulsão dos judeus de Espanha. Provavelmente, perdimos uma proporção semelhante –se não maior- durante a guerra civil macabea, os progromos do Andaço Negro, as massacres cossacas e, talvez, noutras ocasiões.
Tomemos a bem documentada expulsão de Espanha, por exemplo. Ao igual que ambas destrucções do Templo, o sucesso teve lugar arredor do 9 de Av, embora a data poderia ter sido forçada por algum dos muitos judeus ánti-semitas ao serviço da Corte de Fernando. Como no Holocausto, a expulsão ocorreu teve lugar depois de que um grande número de judeus se converter ao Cristanismo: alguns falsamente, outros não. Como no Holocausto, os judeus de Espanha negaram-se a marchar a Jerusalém, embora os dirigentes mamelucos egípcios estavam dispostos a dar-lhes a benvinda. Os judeus espanhois, inicialmente orgulhosos combatentes que serviram no exército e capazes de resistir contra as massas cristãs, gradualmente sucumbiram resignando-se a viver com medo entre constantes progromos, suportando às duras penas as subseqüentes repressões, de modo semelhante ao que se passou na Alemanha dos anos 30. O rei espanhol considerou momentaneamente retractar-se do Edito de Expulsão a câmbio duma fortuna de 600.000 coroas de oiro, e outro tanto figeram os alemães quando estavam decidindo o destino da judearia húngara. A expulsão, com as mortes resultantes e as conversões, devastaram a mais grande comunidade judea da Terra, que segundo alguns recontos comprendia a maioria dos judeus de todo o mundo.
Contudo, os judeus sobreviveram e reorganizaram-se. Forzamos a Espanha a reconhecer o Estado de Israel recentemente –em 1986- e no Dia da Memória do Holocausto acudimos a Auschwitz. D’us necessita ao seu Povo, mas nunca se cansa de castigá-lo a pesar de serem os seus escolhidos.
A situação em Israel semelha estar num momento decisivo: como sempre antes de cada catastrofe, os judeus estám agrupados, vulneráveis aos ataques dos nossos inimigos -e, de facto, sofrendo permanentemente esses ataques. Embora vivam em Israel, os judeus negam-se a instalar-se na Terra Prometida de Judea, e desatendem a realização da promesa de constituir um Estado Judeu. Os judeus assimilam-se velozmente e sucumbem ante os mass media cristãos e a opinião pública, como sucumbiram ante os monges cristãos em Espanha.
Podemos agardar a chegada final do Messias, mas o que estamos propiciando é a chegada duma nova catastrofe.
OBADIAH SHOHER
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keith disse...
Sabe porque voces não tem paz?????
Porque voces,Judeus,mataram de maneira covarde o Messias,Jesus Cristo
ele é o Messias... e voces mataram ele de uma maneira covarde e sadica....
24/02/11, 21:59