ORGULHOSAMENTE INÚTEIS

Tratando de ganhar-se o favor do resto das nações, os judeus assimilados enorgulhecem-se dos logros com os que têm beneficiado a outros. O qual é absurdo. Os autores clássicos romanos menospreçavam aos judeus por serem os cidadãos mais inúteis do mundo. Para além do tópico de que “Platão não é senão Moisês falando em grego”, o certo é que a aportação dos judeus ao saber no mundo antigo foi praticamente nula.

Na Idade Meia e o Renascimento, só os judeus baptizados exerceram uma influência apreçável sobre o pensamento gentil. Nos nossos dias, as miriadas de científicos e artistas de orige judea não são judeus a efectos práticos: não levam um modo de vida judeu e os seus netos geralmente já não são judeus. A onda de participação judea nas artes e as ciências declina conforme as nações desenvolvidas incrementam a sua influência.

A maioria das nações têm-se amosado intelectualmente fúteis a grande escala. Os lationamericanos, ucranianos e suecos têm aportado bem pouco ao acerbo do saber mundial. Alemanha, o modelo de actividade intelectual, fixo-o apenas durante um século. A Antiga Roma e a Grande Bretanha moderna foram intelectualmente activas durante um par de séculos ou três, e a Antiga Grécia durante pouco tempo mais.

Os judeus disfrutaram da sua religião e de sim próprios mentres os velhos autores se bulravam de eles pelo seu vazio intelectual, como se não tivessem aportado nada ao mundo. E por que o haveríamos de ter feito? Nada devemos ao mundo. A nossa obriga fiduciário é com Dús, mais que com o resto das nações. Seguimos o tipo de vida que ele nos prescreveu. O que, por certo, é o modo de vida mais ético e politicamente adequado, oferecendo ao resto do mundo um exemplo a seguir. Mas estamos igualmente orgulhosos do que os demais percibem como barbárie: exterminar a Amalek, o assassinato massio de judeófobos no Império Persa depois de Purim, a conquista de Canaan, realizar os pestilentes sacrifícios no Templo, e observar meticulosamente o Shabat.

Não temos que nos submeter a prova diante do mundo, senão ante o seu Criador.


OBADIAH SHOHER

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