APROVEITANDO O ALTO O FOGO EM GAZA


Três anos depois da retirada israeli da área, Gaza está sendo utilizada como campo de entrenamento para atacar os judeus.

Não nos colhe de surpresa: sem dúvida, as organizações terroristas palestiniãs estám muito ocupadas explotando o alto o fogo actual em Gaza para reciclar, rearmar e preparar as suas bases para a próxima série de conflitos com Israel.

Isso, quando menos, é o que sai à luz numa reportagem no diário árabe A-Sharq Alawsat, cujo corresponsal em Gaza foi convidado a presenciar como dúzias de membros das Brigadas Al-Qassam de Hamas praticam a guerrilha urbana.

“Desde que o acordo de paz entre Israel e Hamas entro em vigor” indica o jornal “tem-se feito diafanamente evidente que as facções da resistência palestiniã, sem excepção, têm tirado ventagens do alto o fogo levando adiante entrenamentos militares com os seus reclutas”.

Dito entrenamento, dixo um portavoz dos Comitês de Resistência Popular, incluim também como seqüestrar soldados israelis.

Um elevado número dos grupos terroristas palestiniãos estám fazendo uso das abandoadas e demolidas comunidades judeas que um dia floresceram em Gaza. “Estes lugares”, explica amavelmente o rotativo árabe, “estám considerados como o marco ideal para dirigir entrenamentos militares porque estám deshabitados, têm dunas de areia, e estám muito próximos à costa”.

Velaí o tendes. 36 meses depois da saída de Israel, que temos ganhado? É Gaza mais segura? É Israel mais segura? A resposta é um inequívoco “não”.

Em vez disso, o Corredor está sendo utilizado como laboratório para o terror. E se não se tomam cartas no assunto rapidamente, estoirará inevitavelmente no rosto de Israel.



MICHAEL FREUND *

(8 Elul 5768 / 8 Setembro 2008)

* Michael Freund é fundador e portavoz de Shavei Israel, entidade de apoio para a aliyá. Também foi Director de Comunicações da Oficina do ex-primeiro ministro Binyamin Netanyahu.

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