Daniel Pipes, um conservador politicamente correcto, vem de expôr os seus argumentos contra o tránsfer de árabes fóra de Israel. Vamos com a nossa refutação:
1. “É moralmente inaceitável”. O tránsfer de estrangeiros não pode ser moralmente inaceitável por definição, porque a moral é um fenómeno intragrupal. A nossa moral tem que confrontar-se com a dos palestinianos. Para além disso, algo que é normal não pode ser imoral, e os tránsfers de populações tiveram lugar muitas vezes ao longo do século XX.
2. “Situa aos israelis contra o Estado”. De todos modos, muitos israelis estám em contra do Estado. Os ultraortodoxos despreçam o Estado sionista. Os ultra-esquerdistas despreçam o Estado sionista. E quase todos, inclusso alguns esquerdistas a ultrança, despreçam aos árabes; portanto o tránsfer não será algo que exacerbe as tensões. Pelo contrário, numa perspectiva a longo praço, o tránsfer remataria com o maior motivo de enfrontamento entre judeus e árabes, e entre esquerda e direita. Para além disso: por que não lhe preocuparam ao Governo as “fraturas sociais” quando expulsaram aos residentes de Gush Katif?
3. “Enfurece ao aliado americano”. Os EEUU não se podem permitir replantejar a aliança com Israel, o seu único autêntico aliado no Meio Leste, grande comprador de armamento, e grupo de pressão por excelência. O Presidente Wilson aprovou o tránsfer de populações entre gregos e turcos, e o igualmente idealista Presidente Roosevelt aprovou o tránsfer forçoso de 12 milhões de alemães do Leste europeu.
4. “Exacerba, e não disuade ao inimigo árabe”. O tránsfer pode pôr fim ao terrorismo dos árabe-israelis. Quase todos os recentes ataques terroristas têm sido perpetrados por cidadãos árabes e residentes. Vivem num estado de revolta permanente e constituim a coluna vertebral do crime
O tránsfer é a única opção para preservar um Estado judeu. Os árabes já constituim o 34 % da juventude em Israel, e em 30 anos convertirão-se na facção maioritária da Knesset.
Etiquetas: Breves de Obadiah
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