Existe um singelo algoritmo para saber se os árabes palestinianos reclamarão que algo lhes pertence.
Primeiro passo: saber se também o reclama Israel.
Lugares santos judeus? Cada um de eles será reclamado como lugar santo pelos muçulmães como pertencentes aos árabes palestinianos.
Cidades judeas? Cada uma de elas será reclamada como fundada pelos árabes palestinianos.
Avanços sionistas nas ciências, medicina, arte, literatura? Nenhum teria sido possível sem o “roubo territorial” sionista, e portanto devem ser atribuídos aos árabes palestinianos.
Palestina Oriental? Não, os judeus não a reclamam, portanto Jordânia pode estar tranquila.
Sinaí? Não, os judeus entregaram-no, e Egipto já se tem encarregado de que nenhum árabe palestiniano vaia estabelecer-se ali. Pode que alguns o considerassem território árabe palestiniano antes de Camp David, mas hoje em dia já não.
Bem. Pois agora os árabes palestinianos reclamam…os Manuscritos do Mar Morto!
Segundo informam em Ma’an:
O Ministro de Turismo e Antigüidades da Autoridade Palestiniana fixo um chamamento a Canadá para que cancele a exibição dos Rolos do Mar Morto, que segundo afirmam foram roubados por Israel no West Bank, informou a AFP ontem. “A exibição pretende exibir objectos expoliados nos territórios palestinianos”, dixo Hamdan Taha, do departamento arqueológico do Ministério, segundo o jornal ‘Toronto Star’. Taha exigiu ao Primeiro Ministro canadiano, Stephen Harmer, que cancele a exibição, que está previsto que se inaugure em Junho no Museu Real de Ontario. Outros dirigentes palestinianos asinaram a carta dirigida ao Primeiro Ministro de Canadá, insistindo em que os textos foram obtidos ilegalmente depois da anexão em 1967 de Jerusalém Leste.
Não é curioso que digam que os Rolos foram roubados em 1967? Pergunto-me que “árabe palestiniano” os tinha no seu poder até então, e que pessoa em concreto foi quem lhos roubou. Sobretudo tendo em conta que já vinham sendo estudados nas décadas dos 50 e 60, e que a maioria deles foram descobertos por David Samuel Gottesman e entregados como presente ao Estado de Israel, onde o Santuário do Livro que alberga muitos de eles fora construído em 1965.
Aparentemente, dado que os árabes palestinianos têm bem pouco que amosar -para além de sessenta anos de choriqueos- acreditam que é muito mais eficaz reclamar todos os logros de Israel como próprios. Sem dúvida é uma maneira de aforrar esforços, e sabem por experiência que a comunidade internacional sempre estará disposta a acreditar no que eles digam.
Sem importar o descabeladas que sejam as suas reclamações.
Fonte: ELDER OF ZIYON
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