ÚLTIMOS DIAS DE BAR KOCHBA

Israel é um Estado judeu, não etnicamente cego. Os mandamentos básicos do judaísmo não são objecto de avaliação pela Knesset. O desacato público dos mandamentos fica proibido.

Israel tem como âmbito territorial a Terra Prometida na sua integridade. Israel não renunciará a nenhuma parte do seu território.

Estabelecerá-se em Judea o Estado religioso independente de Yehuda e Shomron.

Os árabe-israelis serão deportados a Jordânia. Os trabalhos de baixa qualificaçõ serão temporalmente desempenhados por trabalhadores imigrantes, maiormente hindus e budistas.

A população não-judea, agás as esposas dos judeus, estará limitada ao 1% da totalidade dos israelis. As visas para residentes estarão reservadas primordialmente para o pessoal dos lugares de oração não judeus.

As esposas gentis dos judeus deverão aderir às regras de ger tzedek [conversão correcta]. As crianças de tais matrimônios serão reconhecidas como judeus.

A actividade missioneira está proibida. As religiões, para além do judaísmo, deverão ser practicadas em privado ou dentro de lugares de oração.

A propaganda atea e socialista será eliminada do sistema educativo. Os rapazes serão instruídos no nacionalismo judeu e em valores religiosos moderados. As escolas e universidades serão privadas, mas todos os judeus terão direito a serem seleccionados para receber educação com cárrego ao Governo.

As comunidades serão autônomas e estabelecerão as suas próprias normas no que se refere a actividade pública, educação, religião, admisão de novos residentes, benestar, e impostos locais. As comunidades não infligirão castigos por motivos religiosos, mas poderão expulsar aos transgressores.

Em matéria de seguridade, as vidas dos judeus serão prioritárias. O exército israeli evitará os combates urbanos para além do custe colateral que isso suponha para o inimigo. A represália por ataques terroristas será o suficientemente cruel como para disuadir este tipo de acções. Os muçulmãos serão considerados culpáveis de modo colectivo pelos ataques terroristas.

O exército israeli reduzirá-se ao mínimo imprescindível e o serviço militar forçoso não excederá os três meses. Israel utilizará armas nucleares se é atacada por exércitos regulares. Se é atacada com armas não convencionais, Israel tomará repressália com armamento nuclear contra a Meca e outros centros de população islâmica. Se os que perpetrarem o ataque fossem desconhecidos, Israel presumirá que os países muçulmãos no seu conjunto são responsáveis.

Um Estado cristão que serva de parachoques será estabelecido no norte do Líbano.

Israel rechaçará ajudas de países estrangeiros.

Israel rechaçará o arbítrio estrangeiro, tratando de todos os assuntos directamente com os seus vizinhos.

Desmantelará-se o Estado burocrático. Israel adere as doutrinas do livre mercado, com as únicas reservas razoáveis no relativo a trabalho, ecologia e outras matérias. Os permisos de residência ficam abolidos. A responsabilidade em matéria de seguridade será suficiente para abordar qualquer negócio. O monopólio sindical no mundo do trabalho passará a ser ilegal.

O Estado de benestar será desmantelado. A caridade é uma questão do âmbito privado, e o Governo só oferecerá uma rede de protecção em casos extremos. Só a gente incapazitada para trabalhar poderá acolher-se aos fundos de benestar, entendidos como ajuda para alimento, vestido, cuidados básicos da saúde e refúgio.

A taxa impositiva verá-se reduzida ao 15%.


OBADIAH SHOHER