Activistas da direita nacional encabezados pelo membro da Knesset, Michael Ben-Ari (Ichud Leumi), Baruch Marzel e Itamar Ben-Gvir estám planificando “Marchas do Orgulho Judeu” em 15 vilas árabes ao longo do país como resposta à Marcha do Orgulho Gay que está previsto que tenha lugar esta semana em Jerusalém.
“Têm que haver direitos para todos”, dizem os promotores, “a liberdade de expressão e o direito a manifestar-se não são exclussivos dos ánti-sionistas da comunidade gay, Casa Aberta, e a extrema esquerda. Nós também temos o direito de manifestar-nos e supervisar as construcções ilegais árabes nas vilas e povos e, por suposto, a desenvolver estas marchas portando bandeiras do Estado de Israel”.
Os activistas baseam-se numa decisão prévia da Corte Suprema de Justiza que permitiu desenvolver uma manifestação com bandeiras israelis em Umm el-Fahm, dizendo “o direito da gente abominável que percorrerá desfilando as ruas de Jerusalém não está por riba do nosso a desfilar por Sakhnin ou Lakiya”.
Se as marchas são impedidas pela polícia, advertiram os activistas, apelarão a decisão ante a Corte Suprema.
Os activistas manifestaram que também realizarão uma pequena manifestação ante a Casa Aberta pelo Orgulho e a Tolerância o dia do desfile gay.
A semana passada, o falso rabino Tuvia Weiss, portavoz da Corte Rabínica ortodoxa Eda Haredit, emitiu uma directiva dirigida à sua comunidade fazendo um chamamento a ecitar manifestar-se contra a provocação que supõe tamanhe paiasada numa cidade onde o 69 % dos seus residentes se têm declarado em contra de admitir este tipo de ultragens.
Fontes da comunidade gay Casa Aberta disseram à Rádio Nacional de Israel que as instrucções de Weiss eram fruto do acordo alcanzado com os dirigentes ortodoxos.
Sem embargo, e a pesar das instrucções, os bairros ortodosxos de Jerusalém têm aparecido empapelados com cartazes chamando contra o desfile.
O passado ano, vários milheiros de pessoas desfilaram pelo centro de Jerusalém celebrando o dia do orgulho gay, mentres que grupos ortodoxos trataram de boicotear a marcha através da Cidade Sagrada.
Por que os Gays e os cobardes de Paz Agora não se atrevem a provocar e convocam a marcha pelo centro de Umm el-Fahm, em Jordânia ou pela zona árabe de Jerusalém? Claro, sabem que seriam massivamente apedreados ali.
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