O passado joves morreu o icono mediático Michael Jackson. Para além dos méritos musicais contraídos –que sem dúvida os teve-, gostaria-nos aqui reparar noutro aspecto, que não foi lembrado durante a jornada de ontem pelos mass media que cobriram ad nauseam durante todo o dia o deceso.
Michael Jackson, que nos últimos meses da sua vida converteu-se ao islamismo, cambiando inclusso o seu nome pelo de Mikaeel Jackson, num momento dado da sua vida, amosou certo interesse pelo judaísmo. Um interesse semelhante, supomos, ao de Madonna pela Kabala, ou o do próprio Jackson pela fê muçulmã…
Em todo caso recuperamos este artigo de Steven Plaut, publicado com motivo de tal “aproximação”, no ano 2.000.
O JUDAÍSMO DE MICHAEL JACKSON
Esta semana têm circulado rumores de que outra estrela de Hollywood está supetamente interessada no Judaísmo. Trata-se, nem mais nem menos, que de Michael Jackson. O mesmo Jackson que gravara há um par de anos uma canção cuja letra dizia “Golpea-me, judea-me”, que levantou grande escândalo.
O repentino interesse de Jackson pelo judaísmo vem tras o doutros artistas que têm manifestado a sua fascinação pelo misticismo judeu, como Madonna ou Roseanne Barr.
Tudo isto forma parte da “moda” do mundo artístico de explorar a sua faceta “religiosa”, que inclui a aproximação de Richard Gere ao budismo e o flirteo de John Travolta com a Igreja da Cienciologia. No caso de Jackson, tem-se aproximado ao controvertido rabino Shmuel Boteach na procura de “conselho espiritual”. Boteach era um rabino da Universidade de Oxford, com certas ligações com o movimento Jabad Lubavitch, mas famoso, sobretudo, pela sua insolente forma de popularizar e discutir a temática concernente ao judaísmo em matéria sexual (incluíndo uma entrevista na revista “Playboy”).
O repentino interesse de Jackson pelo judaísmo planteja uma série de questões, das quais não é menor a da sua canção ánti-semita gravada anos atrás. Daí que quigesse dar a minha opinião sobre este novo “judeu”, Michael Ben-Yaakov.
Antetudo, A canção de Mikey, “Kick me, jew me” semelha vista retrospectivamente uma chamada desesperada ao “Rabino” Boteach para que o captasse para a causa judaica. Fixade-vos: a constante mania de Jackson de agarrar-se o escroto mentres canta não é senão uma disimulada forma de proclamar a sua contemplação do rito de iniciação pelo que os varões abrazam o judaísmo (brit milá) –e o medo que lhe devia provocar. Também tem sido ignorado durante muito tempo o facto de o nome “The Jackson’s five” ocultar a denominação originária (The Jackson Five Books of Moses), num guinho preclaro à sua estrita observância da Torá. E todos os seus lios com rapazes de doze anos, que lhe figeram merescedor duma injusta fama de pederasta? Por que? Seguro que tudo o que pretendia era fazer-lhes companhia durante as suas classes preparatórias para a Bar Mitzvá. Isso foi tudo.
E que dizer das intermináveis sessões de intervenções quirurgicas, que o converteram numa criatura de ambígua identidade razial e sexual? Queridos amigos, não se tratava de nada mais que a conseqüência lógica do estudo detido que Jackson fixo do Livro de Ruth e o seu desejo, sem dúvida, de ter uma apariência semelhante à de Ruth.
STEVEN PLAUT
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José Antonio disse...
Siento decirte que a lo que estaba próximo era a la "Nation of Islam", grupo peudo-islámico y supremacista negro, además de profundamente antijudío, más que nada por considerar que los judíos americanos, que apoyaron desde el principio las luchas civiles, eran una muy fuerte competencia profesional y académica, sobre todo por la más que evidente mejor preparación profesional de estos, y de ahí al resentemiento y a los tópicos antisemitas sólo hubo un paso. Tampoco estaba muy lejano eso que se ha venido en denominar la "competencia" (y "envidia") por la consideración (y ventajas) de ser reconocido como minoría en su momento discriminada.
Por lo tanto, muy poco que ver con el misticismo judío.
Y lo que supuestamente practican Madonna y Burr es la versión aguachirle de una supuesta cábala de Carrefour.
Finalizo comentando mi profunda extrañeza y sorpresa por el interés que despiertan los supuestos "intereses espirituales" de las "estrellas" de los medias.
La publicidad con que se revisten esas "inquietudes" más que periféricas, cuando no interesadas para dotarse de cierto exotismo, es el mejor ejemplo de su grado de sinceridad
28/06/09, 16:44
SIMON BAR KOCHBA disse...
Se les detidamente o post darás-te conta de que o que acertadamente sustentas é exactamente o que se afirma no texto.
Saúdos.
29/06/09, 02:23