PALIN EM 2012!

A Governadora de Alaska, Sarah Palin, anunciou ontem que dimite e não se apresentará a um segundo mandato no seu actual posto. Muitos conservadores têm qualificado o anúncio como uma abdicação na sua responsabilidade e uma carência de vontade. Quin Hillyer escreveu no American Spectator que “a renúncia de Sarah Palin é uma terrível negligência do seu dever e um movimento extremadamente cínico para situar-se numa carreira presidencial para a que está manifestamente incapazitada”.

Estou no mai absoluto desacordo. Não se retira. Do que vim no seu discurso –inexplicavelmente entrecurtado pela Fox TV, tras submeter-nos durante sete dias a uma hipercobertura informativa sobre a morte de Michael Jackson- Palin não é uma mulher em retirada, como o enfoca Hillyer. Pelo contrário, está lanzando-se ao combate aberto para salvar América. Palin comprometeu-se a lutar “pelo nosso estado e o nosso país, e a fazer campanha a favor daqueles que crêm num Governo menos omnipresente, no livre mercado, numa seguridade nacional mais forte, no apoio às nossas tropas e na independência energética”. A traicioneira presidência de Obama faz que esta luta seja necessária. Palin, como qualquer patriota norteamericano, está atónita pelo que se está passando. Obama está destruíndo o país. Ela sabe-o. Todos sabemo-lo. Necessitamos um dirigente.

Palin é essa dirigente. O venres assumiu o reto. Pronunciando um discurso de campanha. Falou na véspera do Dia da Independência sobre os sacrifícios que os grandes norteamericanos têm levado a cabo, e pelos que os nossos Pais Fundadores lutaram e morreram. Sem mencionar a Obama, referiu-se às suas desastrosas políticas, dizendo que “viver para além das nossas possibilidades hoje é uma irresponsabilidade para o dia de manhã”, e sublinhando que como Governadora ela vetara o endevedamento monetário. Palin acredita e quer lutar pela livre empressa, o Governo mínimo e a seguridade nacional.

Está “manifestamente incapazitada” para chegar a ser Presidente? Não me comovem as afirmações de que Palin necessita mais experiência em política exterior. Possue um ingredente clave para um grande liderádego: o sentido comum. Não me preocupa que não tenha rodagem nos detalhes pontuais dos assuntos macionais e internacionais. O seu modo de pensar tranquiliza-me. Faz gala de sentido comum, de rumbo moral e duma comprensão muito definida do que separa o bem do mal.

E o melhor de tudo, não é um produto do afeminado, sem carácter, Governo para o Povo da era Obama. Existe um combate soterrado no Partido Republicano no que se joga o coração e o espírito do futuro dos EEUU: os Republicanos-só-de-nome (McCain, Romney, etc) fronte aos autênticos liberais e defensores da liberdade individual como Palin. Ela não figura na parrilha de saída. Palin tem agalhas. Palin tem pelotas. Esse é o motivo pelo que preocupa tanto aos RINO’s [Republicans In Name Only], esquerdistas e aos que ódiam a liberdade. Os Democratas despreçam a Palin porque encarna tudo aquilo do que eles carecem: princípios, verdade, trabalho duro, inteligência e honorabilidade. Personifica aquilo que é bom, aceitável e decente –seria dificil achar um modelo mais carismático e honorável em qualquer novela de Victor Hugo.

Devido a isto, a esquerda e os RINOs, como Hillyer, para além da sua propensão a odiar tudo quanto é bom pelo facto de que é bom, fazerão tudo o preciso para destruir a esta mulher. Que já tem sido atacada sem piedade. Aqueles que têm sofrido a bassura e os dardos da podre máquina de calumniar da esquerda sabem que quanto mais se cebem com alguém, é sinal da grandeza de essa pessoa. Quanto mais vil, nojenta e carronheira seja a campanha em contra, tanta mais inveja e medo sabes que sintem.

E no caso de Palin não se têm detido ante nada. Um exército de políticos e leguleios promoveram quinze cárregos de duvidosa ética contra ela, socavando os escasos recursos públicos. Ela e a sua equipa tiveram que investir uma imensa quantidade de tempo e perto de meio milhão de dólares para combater uns cárragos manifestamente falsos e que foram finalmente denegados. Os mesmos hipócritas que alabam a Obama por gastar 100.000 $ numa ceia e um espectáculo com Meesh em New York, são os que levam as mãos à cabeza porque Sarah gastasse 150.000 $ de donativos da campanha presidencial no seu vestiário. Agora os Democratas e a sua maquinária de propaganda, os grandes dinosauros dos mass média, seguirão tratando de destruir e marginar a esta extraordinária mulher.

Os novos aspirantes a periodistas, melhor fazeriam em enfundar as pistolas e observar este movimento de Palin como uma estratégia encaminhada a fazer ouvir a sua voz em todos os Estados –nos que urgentemente necessitamos ouvir a sua mensagem-, e passar das acusações da esquerda da sua “negligência” respeito aos seus deveres como Governadora.

O seu país necessita-a urgentemente. Palin não está fazendo mais que acudir a essa chamada. A campanha para 2012 começa hoje!


PAMELA GELLER

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