A legislação internacional sobre a cobertura das necessidades das populações ocupadas é questionável. Inclusso na história mais recente, os Aliados não suministraram água aos territórios alemães ocupados, senão que deixaram que os próprios alemães se apanhassem. Na teoria moral da guerra, uma potença ocupante não deveria reprimir ou matar civis, mas, doutra banda, não está obrigada a prestar-lhes asistência. Sem dúvida, a devandita assistência teria suposto uma cárrega altamente insustentável durante as guerras. O trato benevolente face as populações que têm capitulado é muito diferente hoje em dia. A obriga de abastecer só é aplicável à população reclussa e aos prissioneiros de guerra, e inclusso nesse caso a duras penas se contempla. A população em geral é livre de continuar com a sua vida normal tras a rendição.
No caso de Gaza, não tem havido rendição. O partido dirigente, devidamente elegido, em Gaza – Hamas- rechaça o alto o fogo, e o nível de hostilidades emprendidas desde Gaza desafia claramente a noção de rendição. De facto, Hamas proclama permanentemente a sua beligerância face Israel.
Egipto não suministra água ou a quantidade de fluído eléctrico necessário a Gaza, a pesar de que uma fraternal população árabe resida ali.
Gaza pode apanhar-se sem a água israeli – um recurso sumamente escaso, tão escaso que Israel frequentemente recorre a racioná-la e a deter o rego dos parques públicos e das árvores das granjas judeas. Certo, restringir a água ilimitada que se suministra aos kibbutzim os nenos mimados da esquerda- seria uma boa maneira de ressolver o problema da água, mas cortar todo suministro aos “maus judeus” seria o seguinte paso tras cortar o abastecimento aos nossos inimigos declarados entre os árabes. Deixemos que construam plantas desalinadoras, como fai Israel, e que utilizem a caríssima água desalada, como fazem os judeus.
Não existe razão moral ou legal para que Israel continue suministrando água e electricidade a Gaza.
OBADIAH SHOHER
(26 Av 5768 / 27 Agosto 2008)
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