A antiga divisão do fogar judeu em Israel e Judea não foi casual, senão uma característica incorporada do modo de vida judeu. Para os judeus manter os princípios diferencia-os do resto do mundo, devemos permanecer separados, “o povo que vive separado”. Os nossos princípios não vam contra a ética pagana, senão que vam bastante para além. Os nossos princípios, maiormente, não são idealistas senão perfectamente adequados para a vida no mundo real. Os judeus, portanto, não necessitamos isolar-nos em comunidades monacais, senão relacionar-nos com outros povos num grau considerável. Sem embargo, uma relação excessiva conduze à assimilação cultural.
Em qualquer economia, os maiores benefícios procedem geralmente do comércio com sócios estrangeiros, porque as diferências económicas se incrementam com a distância, e a eficácia informativa (o conhecimento do mercado local) diminue. As economias exitosas estám sempre abertas ao comércio com o exterior. Mas com o comércio exterior, sem embargo, vem a influência exterior. A persa e helênica antes, a estadounidense agora. Os estratos judeus de mentalidade economicista estám sempre abertos à influência externa. Esse tipo de judeus prosperam e convertem-se em objectivos muito atractivos: para os invassores antes, para a colonização económica e, portanto, cultural agora. A gente feliz e próspera não é combativa, nem zelosa dos seus valores, sucumbindo rapidamente à invassão ou à assimilação.
Não existe um motivo racional para que os judeus educados e produtivos permaneçam em Israel pudendo ganhar muitas vezes mais do que ganham aquí nos países gentis. Uma ou duas gerações de judeus nascidos em Israel ainda permanecerão aquí por inércia, mas a inércia é algo que erosiona a grande velozidade. Os judeus dos EEUU, de modo semelhante, mantiveram a sua identidade durante duas gerações antes de abandoar o seu judaísmo, e foram universalmente assimilados a partir da terceira e quarta gerações. Trabalhar para mercados estrangeiros, depois trabalhar no estrangeiro, e por fim emigrar definitivamente ao estrangeiro é a tendência para as próximas duas décadas.
Os judeus menos produtivos permanecerão em Israel: os judeus ultraortodoxos esponsorizados pela diáspora, os negros e muitos judeus sefardis, junto com outros. O seu Estado será semelhante a Judea, um zeloso Estado pobre nas áridas colinas, perseverando em existir uma vez que Israel tenha desaparecido. Como a antiga Judea, o Estado moderno rematará convertendo-se num protectorado ou numa autonomia administrativa baixo controlo estrangeiro.
A menos, por suposto, que os judeus observem os Mandamentos e se anexionem
a Terra Prometida agora.
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