Olmert, Tzippi e Barak estám intentando sumar pontos. Qué é o que fazem? Ampliar o festival anual de incitação, que usualmente tem lugar na semana do “assassinato” [de Yitzhak Rabin], e que continuará até as eleições. As suas palavras são as dos autênticos incitadores da violência
A instigação contra os colonos que Ehud Olmert tem iniciado é uma campanha dirigida a obter o “certificado kashrut” dos barões da esquerda nos mass média e no aparelho judicial, a fim de aligeirar o veredito que lhe agarda.
Porém, desde que se fixo público o anúncio de eleições, a temporada de caza contra o colono declarou-se oficialmente aberta. Ehud Barak, que fracassou como Ministro de Defesa, não o tem feito muito melhor que o seu lamentável predecessor Amir Peretz em nenhum sentido: os missis seguem caíndo, Gilad Shalit ainda segue presso, e a “calma” tem permitido que os de Hamas se tenham constituído numa espécie de sólida réplica de Hizbulah. Tzipi Livni anda vendendo os seus fracassos pacificadores a todo aquele que ainda seja tão ingênuo como para acreditar nela. Só o pobre Ehud não agiu como um esquerdista com uma agenda tão esquerdista
Poderia ter tomado o sempre seguro caminho do meio; mas no radicalizado Partido Laborista actual seria interpretado como que se alinha com a direita fanática. O laborismo de hoje em dia está integrado por gentes que sonham com a cessão total e a divisão de Jerusalém, e os seus militantes árabes são o factor decissivo em todas as suas primárias, sendo, portanto, os que ditam a nossa política de seguridade.
Assim, por exemplo, é como nos figemos “merecedores” de presenciar a destrucção sem sentido do fogar dos Federman em Kiryat Arba, e que não figurava na lista de assentamentos sentenciados para serem expulsados: a polícia uniformada de negro entrou ao assalto da casa de Federman no meio da noite, golpeando aos membros da família, arrojando-os da casa, mentres algumas das suas crianças eram desalojadas a patadas, e destruindo a casa. Inclusso os fogares dos terroristas não recebem esse trato. Aos soldados que se encarregam de bloquear o accesso e de rechaçar a entrada de visitas aos residentes, dixo-se-lhes que dentro havia um “terrorista” solto.
Esta é a maneira em que Ehud Barak envelenha a relação entre os colonos e o exército, logrando que ódiem ao Estado, e pulverizando o prestígio do Tzahal, mentres dilapida uma quantidade ingente de dinheiro que agora deverá ser pagada aos Federman como compensação.
Não só este tipo de infames acções romperam todos os récords, senão as campanhas de insultos também. O festival anual do ódio, no dia da morte de Rabin, tem passado de ser (desde há tempo) um dia de introspecção a converter-se num ritual ultraesquerdista. Aqueles que não estám dispostos a “converter-se” em pacifistas não têm sítio na jornada de luto.
Daí existe um breve treito ao apático encolher-se de hombros da gente e o fim da efectividade daquele assassinato nas mãos da esquerda. Envez de emprender um câmbio de postura e procurar novos aspectos a aplicar tras o assassinato, alimentam o fogo do ódio. Esta escalada de ódio tem chegado a limites insuspeitados segundo se aproximam as eleições, com a advertência incitadora de Barak: “Os colonos têm-se convertido num crecente cancro com perigosas metástases”.
Essa é a forma de justificar a iminente expulsão. Ehud Barak tem um glorioso passado: fogiu de Tzeelim, fogiu do Líbano, ofereceu a Arafat tudo o que quixo sem compensação alguma, e abandoou a Madchat Yusef -um soldado de Mishmar Hagvul, desangrando-se até morrer em Kever Yosef. Esta é só parte da lista.
Ehud Barak não se deveria adicar a sinalar os defectos de ninguém. Ele acumula demassiados já na sua bagagem.
BOAZ HAETZNI *
14 Kislev 5769 / 12/11/2008
* Boaz Haetzni, residente em Kiryat Arba, pertence à facção Manhigut Yehudit, do Likud. Na lista para a próxima Knesset figura no posto nº 36.
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