Um milheiro de israelis têm sido assassinados desde setembro de 2.000, em restaurantes, em discotecas, em autobuses, disparados pela rua, acoitelados. O 90 % de eles eram civis, na sua maioria mulheres e crianças. Temos visto todos e cada um dos sepélios. Um por um. Acompanhamos perto de mil funerais, com os discursos, com mães que querem arrojar-se nas tumbas dos seus filhos, com as fotos de rapazes cujas vidas se viram truncadas pelo facto de serem israelis.
À minha esposa Rut, um dos centos de atentados sacudiu-na especialmente. Foi o 9 de Agosto de 2001 numa pizzeria do centro da nossa cidade, Jerusalém. Um terrorista entrou ao local com 10 kgs. De explossivos mesclados com cravos, parafusos e pernos, que fez detonar entre a gente, assassinando a umas vinte pessoas e ferindo a mais de cem. Entre os mortos achava-se a família Schijveschuurder, parentes de Rut. Os pais Zira e Mardoqueu morreram com três dos seus filhos, Raia de 14 anos, Abraham de 4 e Hemda de 2. Haia, a de 8 anos, sobreviveu ao ataque.
Menciono os nomes porque os meios espanhois nunca os mencionam. Na sua televisão amosam as imagens dum autobus feito pedaços e dos padioleiros, e a continuação o vídeo sobre o assassino. De ele sim transmitem o seu nome e dados. As vítimas não têm nome. A televisão espanolla relata a vida do terrorista, a causalidade da sua acção, e a continuação, as câmaras trasladam-se ao seu fogar, onde vemos como os familiares sacam os enseres antes de que a sua casa seja eventualmente derrubada. De eles compadecem-se.
Estas palavras pertencem ao livro de Gustavo D. Perednik “España descarrilada” (Ed. Inédita, 2004), num exemplar que gardo zelosamente adicado pelo seu autor.
Hoje pelo meio dia um terrorista árabe, beneficiário provavelmente ele e a sua prole dos subsídios do Estado judeu de Israel, atacou, numa acção que retrata a valentia destes muyaidin árabes, cum machado a um grupo de crianças. A resultas do ataque morreu Shlomo Nativ, de 13 anos, e resultou gravemente ferido Yair Gamliel, de tão só 7 anos.
A carneçaria teve lugar na comunidade de Bat Ayim, ao sul de Jerusalém, uma localidade pertencente ao Conselho Regional de Gush Etzion, fundada entre outros pelos pais do rapaz falecido.
Às 16’00 horas nenhum dos meios escritos espanholes que encheram portadas, editoriais e sesudos artigos, dando pábulo às patranhas promovidas pela ultraesquerda israeli –e nomeadamente o seu órgao de expressão, o diário pro-árabe “Ha’aretz”- para encher de basura às IDF e ao Estado judeu em geral, adicaram aínda uma só linha a informar desta matança árabe. A escória dos Juan Miguel Muñoz, Miguel Anxo Murado e companhia não editaram nem um míssero scoop desinformando deste crime (baixas colaterais, dirão eles).
Tem razão o amigo Gustavo Perednik. Os espanhois nunca mencionamos os nomes das vítimas quando estas são do lado judeu –e menos se são civis. Por isso queremos deixar patente a nossa solidariedade com os familiares de YAIR GAMLIEL e SHLOMO NATIV em letras bem grandes, para lembrar para sempre os seus nomes e passar-lhos pela cara aos mal nascidos que todos os dias intentam acalar as vozes amigas do povo judeu com o seu discurso progre e baboso da “desproporcionalidade”, o “genocídio” e do que não é justo.
As ratas de “Ha’aretz” aínda se permitem sacar um editorial na sua edição justificando o assassinato –“Olho por olho”, dizem-, argumentando que o pequeno de 7 anos é filho de Ofer Gamliel, um patriota judeu preso num cárcere israeli como membro de “Bat Ayin Underground”.
Malditos sejam.
SHLOMO NATIV, zijrono levrajá!
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