Um editor cristão comentava sarcasticamente sobre um dos meus artigos: “Uma simples e barata solução: pulverizar Jerusalém; pensade na de problemas que se ressolveriam”. Tras uns segundos de shock, comprendim que o comentário era a quintaessência da actitude messiânica face Israel. Os cristãos adicaram-se a exterminar judeus durante quinze séculos, e nem a mentalidade nem a religião cristã têm cambiado. À maioria dos cristãos importam-lhes uma figa os judeus e prefeririam ver como desaparece a sua repugnante nação. A supervivência dos assassinos de Jesus desafia a doutrina cristã. Se o Judaísmo está no certo, daquela o Cristanismo está errado. Os judeus intentam comprender por que os bons cristãos americãos ou britânicos não quigeram bombardear os láger názis. A resposta é simples: os názis figeram o trabalho consustancial aos cristãos. Os alemãos veiam o extermínio de maneira similar: muitos detestavam o truculento rumor sobre as fábricas da morte, mas a maioria dos alemães reconheciam que eles tinham que levar a cabo esse labor esteticamente tão desagradável, e ressolver de passo o problema judeu. A imprensa americã faz fincapé nos aspectos não estéticos do genocídio; menor é a atenção que presta à aniquilação da cultura judea.
As igrejas messiânicas não querem um Israel próspero e seguro, Muitos líderes racionais e cristãos compassivos pôm-se do lado dos judeus, mas a actitude maioritária face Israel é a de ver-nos como um trampolim para o eventual trunfo da Cristandade. A esse fim, Israel não debe ser um sítio seguro. Os judeus que se adequam à descripção messiânica devem sofrer, retroceder, cair na idolatria (esquerdista) e, eventualmente, serem aniquilados. Poucos cristãos subscrevem o conceito alternativo de que o Messias vem numa onda de paz e prosperidade.
Os cristãos querem um Israel muito concreto: o anho de Isaias.
OBADIAH SHOHER
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