AS AUTÊNTICAS AMEAÇAS PARA ISRAEL


A maior ameaça para a existência da Israel judea não é nem religiosa, nem militar: a ameaça do terrorismo palestinião é insignificante, e a nossa opção nuclear serve como elemento disuassivo para os países árabes. As maiores ameaças são três: a estratégica, a política e a económica.

A nível estratégico, os israelis estám desesperançados. Alguém deveria dizer-lhes, honesta e claramente, que não devem perder a esperança de paz –porque, para começar, não devem albergar nenhuma esperança desse tipo. Aqui não haverá paz, jamais. Os muçulmãos serão sempre hostis, a defesa deverá manter-se indefinidamente, e os palestiniãos perseverarão no terrorismo e a sabotagem. Não devemos perder a esperança singelamente porque não existe esperança. Esta é a maneira de viver aqui, entre um ocêano de muçulmãos.

A nível político, os israelis têm perdido inclusso a israelidade, o patriotismo. E não de forma surprendente. Patriotismo significa compromiso com a terra dos nossos ancestros. Mas os mass média têm lavado o cerebro dos israelis até convencê-los de que Samária e Judea não são a nossa terra, e que os ancestros dos árabes (portanto, não os nossos) sempre viveram ali. O patriotismo não se pode basear no manso “mas nós, também, necessitamos um lugar para viver”. A identidade israeli só pode sobreviver fazendo-se assertiva –a costa dos palestiniãos. Não podemos assinar a paz, não queremos a paz, queremos esta terra na sua totalidade –tanta como podamos arrodear com os nossos tanques. Este é o único patriotismo existente entre os seres humanos.

A nível económico, Israel é um desastre absoluto. Correspondeu aos ingeniosos socialistas e burócratas judeus rematar com o empressariado judeu. Os judeus são capazes do melhor e do pior, e o pior dos judeus tem prevalecido. Não há patriotismo que poida com a hecatombe económica. Os russos são extremadamente patrióticos, mas os acaudalados capitalistas atrairam a muitíssimos de eles a América. O patriotismo israeli não pode suportar a lacra duns salários netos quatro vezes inferiores aos dos EEUU. O Governo israeli presiona a EEUU, Canadá e Austrália freneticamente para que imponham restricções à imigração. A desastrosa economia ameaça a própria existência do povo judeu em Israel, na medida em que gradualmente irá emigrando e assimilando-se. Não há maneira de reformar o marco económico israeli –deve ser demolido. Os sindicatos devem ser ilegalizados, a rémora burocrática varrida num 99%, e a regulação abolida mais que modificada. Este objectivo é imensamente mais urgente que a despreçável paz com os palestiniãos ou a inútil paz com os sírios.



OBADIAH SHOHER

(4 Elul 5768) / 4 Setembro 2008)

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