GUERREIROS DA NOSSA TERRA






Esta manhá contaram-me uma história assombrosa, que nunca escuitara antes. Estava sentado com o meu bom amigo e profissor, o Rabino Yisrael Shlissel, Deám do Centro de Estudos Ohr Shlomo em Tel Rumeida. Eu vinha de contar-lhe um dos vários feitos espantosos acerca do tiroteo da sexta-feira, quando dois jóvens de Kiryat Arba foram assassinados por terroristas árabes. Nas notícias de esta manhá os árabes proclamavam que Achikam Amichai e David Rubin não foram assassinados pelos terroristas. Mais bem trataria-se dum incidente com motivações criminais. O locutor partidário dos terroristas veu dizer que se tratara de um trapicheo de drogas complicado no que remataram disparando-se um ao outro.

Como resultado destes cárregos, na noite da sexta, pouco depois do começo do Sabat, a polícia irrompeu na morgue de Kiryat Arba, espiu aos dois homens mortos, tirou-lhes fotografias e tomou as marcas dactilares, a fim de investigar qualquer antecedente “criminal” ou um passado “relacionado com as drogas”.

Suficiente para revolver o estómago.

Quando rematei de contar-lhe isto ao Rabino Shlissel, relatou-me a sua história. O Rabino é, a propósito, genro do assassinado Rabino Shlomo Ra’anan, que foi apunhalado até morrer no seu fogar de Tel Rumeida por um terrorista árabe nove anos atrás.

O Rabino Shlissed contou-me que na semana de luto posterior à morte do seu sogro, a polícia ordeou à viúva do Rabino assassinado, Chaya Ra’anan, que os acompanhasem ao quartel de polícia para contestar algumas perguntas. Ela estivera presente no momento do assassinato e intentara salvar ao seu marido, em vau. Accedeu e uma vez ali sentou-se ante um investigador nas instalações da polícia local. Quando a sua linha de interrogatório começou a ficar clara, ela ergueu-se abruptamente e marchou. O oficial de polícia estava fazendo-a suspeitosa de ter assassinado ao seu marido (incluíndo estoirar uma bomba incendiária para arrassar o seu fogar-caravana), e “fingir” que se tratara de um ataque terrorista.
Demassiado para a nossa maravilhosa polícia israeli, que suspeita que as vítimas do terrorismo são criminais, e que deixa espidos e tomas pegadas dactilares a israelis mortos suspeitando que são criminais.

Dificil de acreditar. Mas o relato é verídico. Este é o país no que vivemos.

É muito similar aos cárregos dos oficiais das IDF, que vinham dizer entre linhas, que os dois homens e as duas jovens mulheres que os acompanhavam não deveriam ter estado onde estavam, ou que devriam ter recebido previamente o OK do exército. Se o tivessem feito ainda estariam vivos.

Pode ser mas, quem teria sido assassinado naquele lugar? E por que os judeus que vivem em Eretz Yisrael têm que obter permisso para caminhar pelo seu próprio país? Os assim chamados “líderes” do nosso país estám intentando fechar-nos num ghetto, ou quiçá algo mais pequeno que um ghetto. Prefeririam encerrar-nos e botar bem longe a chave. Isto é “viver”?, isto é ser “gente livre na nossa terra” como recitamos no hino nacional israeli, HaTikvah?

Ressulta manifesto que o Governo israeli tem debuxadas as fronteiras para o presto a nascer “Estado palestinião”, que Deus proibe. Qualquer que conduça um carro dentro de Judea, desde Jerusalém, ou através da autoestrada Transjudaica desde o oeste, terá que passar um “controlo-de-fronteiras”, preparado para comprovar passaportes e evitar que os “indesejáveis” entrem em “Palestina”. Deus nos asista!

O novo Primeiro Ministro da terrorista Fatah seica dixo que as mortes “entristecem” aos palestiniãos. E, por suposto, que os “entristece”. “Entristece-os” que só morreram duas pessoas, e não mais. A fim de contas, havia três judeus no lugar; por que não se acabou com a terceira pessoa também?!

Não há muito tempo escrevim que os EEUU são o nosso inimigo. Isto trascendeu e ofendeu a alguma gente. Quiçá devim ser mais específico. Não toda a gente dos EEUU são inimigos nossos.Mas a Administração dos EEUU? Que dizedes? Não podo me retractar no que é verdadeiro.

Actualmente existem três forças que agem contra Israel, duas no exterior e uma interna. Desde o exterior está Ismael, representado hoje em dia pelo mundo árabe, representado pelo Führer do Iran, o diablo de Al-Qaeda, e os nossos “sócios de paz” na ruta, que são os mais sofisticados. Os dois primeiros não se ocultam tras sutilezas. Eles berram bem alto: Vamos borrar os judeus do mapa.O terceiro grupo prefere o método Cavalo de Troia, tal e como admitiu o “homem de Estado de talha internacional” Feisal el Husseini, justo antes de morrer, e ser relevado por um dos seus sucessores, Sari Nussebah, que declarou recentemente que os judeus não têm sítio em Jerusalém, Hebrom ou Jaffa.

O segundo grupo é Asav (Esau), representado hoje pelo “mundo occidental”, nomeadamente, Europa, a ONU e, na cima de todos, os EEUU. Quando a Secretária de Estado do mais grande poder do planeta compara a situação dos palestiniãos com a discriminação contra os negros nos EEUU, quando o Embaixador dos EEUU em Israel se reune com o Presidente da Corte Suprema israeli para charlar “sobre os territórios ocupados”, quando o Presidente dos EEUU é categórico na sua intenção de erguer um novo Estado terrorista no mundo antes de abandoar a Casa Branca, ao preço que seja, a agenda está clara. Bush não vai vir a Israel num par de semanas a tomar o sol em Eilat. Vai vir a exercer toda a pressão que lhe seja possível para arrancar mais concessões israelis, num intento de impôr-nos o “processo de paz”. Israel deveria ter o valor de dizer “não”; mas Bush tem posto demassiado prestígio em jogo para que os líderes israelis se atrevam a questionar as suas exigências. Bush está, actualmente, liderando um ataque frontal contra Israel usando, não bombas nucleares, senão a diplomacia como arma principal. Isto é, quiçá mais perigoso que uma bomba nuclear; com uma bomba sabes contra o que te enfrontas; com as declarações só podes especular sobre o significado e as implicações dos resultados pretendidos. Se isto não é um inimigo, não sei o que o é.

Porém, há uma terceira força intentando arrinconar a Israel. Essa força somos, por suposto, nós próprios. Não, não todos nós. Senão aqueles que se supõe que “dirigem” à gente, que de facto nos dirigem, mas na direcção errônea. Mais que portadores de fortaleça, coragem e orgulho, são derrotadas versões de justo tudo o contrário. O liderádego israeli tem estado levando nos últimos anos ao nosso povo e o nosso país a um beco sem saída, uma ruta suicida, que nos levou a Oslo, Hebron, Wye River, e agora a Annapolis, a traição suprema de tudo pelo que tem luitado sempre Israel.

Achikam Amichai e David Rubin eram guerreiros. Ambos serviam em unidades de elite, um na armada e o outro na força aérea. Estavam entrenados para proteger o seu país, para proteger a sua gente, para fazer o que for necessário para derrotar o inimigo. Sofreram um ataque surpresa, mas não desesperaram. Quando menos dois dos terroristas que os atacaram morreram; quiçá inclusso um terceiro também. Durante o tiroteo cairam, mas salvaram a vida de uma jovem que estava com eles. Se não tivessem repelido a agressão, teriam morto sem combater, e ela, quase com total seguridade, teria morto também. Sabiam que as apostas estavam em contra, mas não quigeram cair sem abrir fogo.

O seu amor pela terra, pela sua gente, pelas suas crênças, a sua coragem, as suas próprias vidas, é a quitaessência da judeidade em Israel; esse é o verdadeiro liderádego; essa é a maneira em que um judeu deveria viver hoje em dia.

Pode que tenhamos perdido a dois dos melhores, mas temos, mirade-nos aos olhos, os judeus israelis do futuro. Não Olmert, Peres, Livni, não Mazuz, Beinish ou Barak, senão gente como Achikam e David, eles são o nosso futuro.

Achikam significa “meu irmão tem-se erguido”; David, o eterno Rei de Israel. Achikaim é irmão de todos nós, ergueu-se contra o terrível da vida cotidiana, para entregar a sua vida pelo seu povo, pela sua terra, pelo seu Deus. David exemplifica a bravura do seu homónimo. Deixade que as suas vidas e memória sejam uma benção para todos nós; aprendamos da sua actitude e sigamos a senda que marcaram ante nós.

Benções desde Hebron


DAVID WILDER

(O artigo publicou-se em Dezembro de 2007)

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