Como era de agardar em tempos de guerra para Israel, a gente manifesta-se em todo o mundo, concentrando-se e protestando. Os amigos de Israel e do povo judeu marcham em apoio das IDF, mentres outros que carecem dos mais elementares princípios morais e éticos manifestam-se contra os malvados sionistas.
Para além de que estas últimas manifestações sejam no nome da paz, os direitos humanos e a humanidade em geral, uma questão primordial fica sempre sem resposta. Onde estavam todos estes amantes da humanidade quando os mísseis estavam caíndo sobre Israel durante os últimos oito anos?
Osher Twito é uma criança de oito anos de idade que vive em Sderot. Em Fevereiro do ano passado, Osher e o seu irmão maior, Rami, ressultaram gravemente feridos quando um missil Qasam explotou junto eles. Os médicos viram-se na obriga de amputar a perna esquerda de Osher, logrando a duras penas salvar a sua extremidade direita tras várias operações. A criança de oito anos ainda se está recuperando do trauma. Onde estiveram todas as manifestações em solidariedade com Osher?
Os mísseis e projectis de morteiro começaram a precipitar-se o 16 de Abril de 2001. Desde então, têm caído mais de 6.300 sobre Israel. A quota, só durante o passado ano, ascendeu a 3.000. Pode dizer-me alguém onde estiveram estes ardentes defensores contrários à violência?
Israel utiliza as mais sofisticadas tecnologias láser, radares e satélites conhecidos pelo homem, a fim de localizar os seus objectivos e minimizar qualquer dano colateral; e ainda assim são condeados pelos defensores da “justiça”. Os árabes de Gaza, doutra banda, têm estado lançando mísseis contra Israel com a única finalidade de assassinar civis inocentes e, por alguma misteriosa razão desconhecida por nós, os gardáns da seguridade mundial permaneceram sentados durante anos. A razão? Estas manifestações não são a prol dos direitos humanos ou a paz. São movilizações ánti-israelis.
Alguns pobres de espírito e orfos de moral, entre os políticos de Israel, têm-se alinhado uma vez mais com estes activistas de ultraesquerda afirmando que eles são os autênticos defensores dos desamparados. Inclinada a pensar que a defesa do dever e dos direitos é algo constitutivo de suspeita,a esquerda em Israel tem-se alinhado com os inimigos do povo judeu, protestando contra o operativo das IDF.
O que esses judeus têm esquecido, e o que nos comvém que lembrem, é o facto de que a guerra de Gaza não consiste em lograr um alto o fogo com Hamas. Debe consistir em assegurar a liberdade de todos e cada um dos judeus que há no mundo. Os árabes, trate-se dos do Líbano, Síria, Gaza ou Egipto, podem permitir-se o luxo de perder um milheiro de guerras. Imaginade o que se passaria se Israel perder só uma. Que sucederia com as mulheres em Israel, com as crianças, os velhos, se perdéssemos só uma? Nós, o povo judeu, somos o 0’3 % da população mundial e estamos lutando pelas nossas vidas. Às vezes o esquecemos, mas se Israel cai caimos todos nós.
Assim, que digamos bem alto aos manifestantes ánti-israelis que se denominam “amantes da paz”: depois de 2.000 anos de “befeficiar-nos” da vossa protecção e cuidado, o povo judeu está no seu fogar e tem o seu futuro nas suas próprias mãos. Podedes protestar e condear-nos, mas nada do que fagades evitará que sejamos donos do nosso destino na nossa Terra.
JEREMY GIMPEL
18 Tevet 5769 / 14 Janeiro 2009-01-15
* Jeremy Gimpel é fundador de The Land of Israel, uma organização internacional focada no afortalamento da conexão espiritual e emocional do povo com a sua Terra de Israel. Também dirige o programa de rádio “Luz entre as Nações”, na Rádio Nacional de Israel.
0 comentarios:
Enviar um comentário