BEN-ARI FELICITA AO MERETZ


O Dr. Michael Ben-Ari, candidato de ERETZ ISRAEL SHELANU nas listas de União Nacional à Knesset, tem enviado uma carta de felicitação ao partido de extrema esquerda Meretz que lidera Chaim Oron. O motivo?, a decisão da Corte Suprema o passado mércores de anular a proibição do Comitê Eleitoral Central para que os dois partidos árabes que promovem a sedição contra o Estado de Israel se poidam apresentar às eleições do 10 de Fevereiro.

Os partidos Balad e Raam-Taal, foram excluídos, a iniciativa do próprio Ben-Ari e da formação Israel Beiteinu, pelas suas posições manifestamente contrárias ao Estado de Israel. A última hora -como já se passara nas eleições de 2003- a Corte Suprema botou abaixo a decisão do órgano eleitoral competente, argumentando que "a democracia exige que os partidos podam exprimir os seus ideais" [critério que não foi seguido no seu dia quando decidiram ilegalizar o Kach e o movimento Kahane Chai, pelo simples "delito" de apoiar o razoável tránsfer da população árabe do Estado judeu de Israel aos países que lhes são próprios].

Ben-Ari, porém, advirte ao dirigente do Meretz, Chaim Oron -que tras a inicial proibição das duas listas árabes enseguida interpugera recurso ante o "primo de Zumosol"- que União Nacional seguirá combatendo a arbitrária maneira de proceder do sistema judicial. Na carta diz:


"O proceder da Corte Suprema demonstra, uma vez mais, o longo alcanço dos amigos do Meretz, que são quem realmente manejam os fios do poder no Estado de Israel. A decisão da Corte Suprema, alinhando-se claramente com os inimigos de Israel, é uma vitória decisiva para os ideais do Meretz, e contra a maioria judea do Estado de Israel".

"A Corte Suprema tem vaziado de conteúdo a cláusula 7ª da Lei Eleitoral, que estabelece que aqueles que ameazem a existência do Estado deverão ser desqualificados. A Corte tem feito um corte de mangas à decisão quase unânime da maioria judea (excepção feita do Meretz) no Comitê Eleitoral Central".

"Em vez de um Bishara [Azmi Bishara, antigo membro da Knesset e dirigente do Balal, que fogira a um país árabe no transcurso da investigação que se seguia contra ele pelos cargos de ter ajudado a Hezbolá] teremos dez Bisharas, que ajudarão ao inimigo a apontar os seus mísseis ao coração das nossas cidades e das nossas famílias, amparados no seu status e imunidade parlamentar".

"Dado que tem um braço tão longo e forte na Corte Suprema, para que necessita você concorrer às eleições da Knesset? Para que necessita gastar dinheiro, sudor e esforços, sabendo de antemão que a nação rechaça a você?. Envez disso, por que não se limita você a declarar: 'Nós somos os que verdadeiramente dirigimos este país -atravês da perseguição do Estado e da Corte Suprema. Deixemos que os rapzes da Knesset joguem, mas se atentam contra os nossos desejos, ensinaremos-lhes que é aqui o chefe'".

"Tem ficado de manifesto que o Ministro de Justiça Daniel Friedmann estava no certo na sua luta contra o activismo judicial, contra o nomeamento de novos juízes baseado nas suas posições manifestamente favoráveis à extrema esquerda, e na sua exigência de que as decisões da Corte Suprema fossem supervisadas. Certo, o Ministro Friedmann não será o próximo Ministro de Justiça, mas eu prometo a você que isso não significará o fim dos seus quebradeiros de cabeça: tenho-me feito a promesa de continuar o labor de Friedmann na próxima Knesset".

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