Segundo informa o jornal pro-árabe “Ha’aretz”, o Presidente Shimon Peres criticou esta manhã a proposta do membro da ICHUD LEUMI na Knesset, o Dr. Aryeh Eldad, de que Jordânia deveria acolher o Estado palestiniano.
A proposta de Eldad de que Jordânia se faga cárrego de dar acomodo aos palestinianos é uma “alucinação infundada”, dixo Peres à rádio israeli.
Peres afirmou, para além disso, que Eldad se imiscuira flagrantemente nos assuntos internos de Jordânia e que a sua proposta é uma provocação feita exclussivamente com a intenção de provocar uma comoção.
O Presidente acrescentou que o problema palestiniano debe ser resolvido “com os palestinianos, na terra dos palestinianos [sic], e não às expensas de nenhuma outra parte”.
Eldad levou a proposta para ser submetida a votação preliminar no pleno da Knesset, onde passou com o apoio duma maioria de 53 membros –incluíndo os ministros do Partido Laborista Ehud Barak, Benjamin Ben-Eliezer, e Yitzhak Herzog. A proposta passará agora ao comitê de assuntos exteriores e defesa, conclue a informação de “Ha’aretz”.
Tras a iniciativa do membro da Knesset, Aryeh Eldad, de que Jordânia reconheça a cidadania aos palestinianos do West Bank, o Ministro de AAEE jordano fixo chegar, apenas há umas horas, uma indignada protesta a Israel exigindo “uma explicação satisfatória do que teve lugar na Knesset”. Dado que o sugerido por Eldad é o que pensa boa parte da sociedade israeli –e, portanto, nenhuma “parvada” como insinua a calamidade ánti-sionista de Peres-, alguém deveria respostar oficial e adequadamente aos insolentes jordanos.
A questão de fundo é que se Israel utilizasse por uma vez o sentido comum, deveria aprovar um decreto urgente trasnferindo à quinta coluna árabe de Israel: os residentes de Gaza a Egipto, e os de Yehuda e Shomron a Jordânia. Mas esta opção os nossos vizinhos, claro, não a querem contemplar nem em pintura.
O Reino Hachemita é provável que desapareça antes de uma década, devido à crescente revolta interna dos salafistas –com o que Jordânia se converteria de iure no que já é de facto: o Estado palestiniano da beira leste do Rio Jordám (que, não o esqueçamos, era à sua vez só uma parte do Território Nacional Judeu auspiciado pela Sociedade de Nações). Em quanto ao “Reino” de Mubarak, as coisas não são muito distintas, e é questão de tempo que a Irmandade Islâmica envie a Mubarak a fazer companhia ao infausto Sadat.
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