Como advertíramos, Corea do Norte levou a cabo uma prova nuclear.
Aproximando-se à magnitude dum terremoto de 4’7 graus na escala Ritcher, o test foi exitoso e implicou a utilização de um considerável artefacto de mais de 30 kilotões.
Para além do aluvião de protestas internacionais, não há nada que fazer contra Corea do Norte, nem haverá. A fechada economia comunista é imune às sanções, os humanitários occidentais não cancelarão as ajudas à famélica população, e uma grande quantidade de plutônio será armazenada em instalações desconhecidas, suficientemente ocultas e imunes a serem destruídas pelo armamento convencional.
Um ataque contra as instalações nucleares de Corea do Norte seria o único modo de fazer entender aos comunistas que a proliferação é desaconselhável, mas ninguém dará este passo.
Obama está especialmente interessado em deixar jogar por livre a Corea do Norte, como exemplo para Israel de que é factível viver junto um inimigo armado com bombas nucleares, recebendo as garantias de protecção dos EEUU. Viver por algum tempo, quando menos.
Num efecto dominó, Japão e Viet-Nam serão pressionados duramente para iniciar os seus próprios programas nucleares. Corea do Sul seguirá confiando na ajuda dos EEUU chegado o caso, mas provavelmente também emprenderá disimuladamente o seu próprio programa nuclear.
Para Israel a grande questão é: a quem venderá Corea do Norte o seu armamento nuclear, a Iran ou aos terroristas?
Etiquetas: Breves de Obadiah, Corea do Norte
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