A MARCHA TRUNFAL DA NAKBA!

A Knesset aprovou a “Lei da Nakba” na sua ronda legislativa inicial na jornada de ontem. A lei estabelecerá que comemorar a existência de Israel como uma catástrofe ou “Nakba” é um delito –algo que os parvos que defendem o direito a celebrar a Nakba consideram que debe ser evitado. A esquerda israeli está histérica. Se a gente não pode qualificar a existência de Israel como uma “catástrofe” no meio duma guerra, daquela como pretendemos que sejam considerados uns “bons esquerdistas” e como vam lograr a aniquilação do país?


“Ha’aretz” é quem lidera essa histéria. Leva toda a semana denunciando a lei como “razista”. E que é o que não é razista? Quando Gideon Levy e Amira Hass celebram os ataques terroristas e incitam ao extermínio de Israel?


Aínda pior, alguns membros da Knesset propõem agora que qualquer pessoa que queira adquirir a cidadania israeli deverá manifestar a sua lealdade ao Estado de Israel! A esquerda, por suposto, é contrário a isto também, e “Ha’aretz” protesta hoje voziferando que tamanhe ideia é também “razista” (votade um vistazo à isto: http://www.haaretz.com/hasen/spages/1088804.html -vêm de “limpar” a sua versão em inglês (não assim a hebrea) eliminando a palabra “razista”. Isso é algo que está bem para as pessoas de qualquer outro país do mundo, o de ser requerido a manifestar a sua lealdade com o país cuja cidadania pretendem receber, mas Israel debe arrastar-se ante os palestinianos, que querem a cidadania israeli através de matrimônios pactados com árabe-israelis –com o qual, pretendidamente, já carece de sentido perguntar-lhes se serão leais ao Estado cuja cidadania solicitam!


A esquerda israeli conta com um longo historial absolutista de exigir liberdades de expressão selectivas. Querem absoluta liberdade de expressão para tudo o que tenha a ver com a traição e o ánti-semitismo, de modo que a gente poida incitar o assassinato em massa de judeus, as atrozidades terroristas e, por suposto, a aniquilação de Israel. Mas criticar os escritos políticos dum esquerdista debe ser perseguido como “libelo” nos tribunais. As Universidades devem penalizar àqueles professores que critiquem as actividades políticas ánti-israelis dos extremistas de esquerda. Os jornais devem seguir sendo “território ocupado” da extrema esquerda. Os não esquerdistas devem ser excluídos de qualquer emprego na Universidade. E assim.


Qual pode ser a resposta ao novo lobby da esquerda israeli pro-Nakba? Quiçás seja, simplesmente, cantar-lhes. Creio ter composto justamente o que necessitam.


Trata-se do tema “Who’s sorry now?”, levado à fama por Connie Francis (e também por Dean Martin e outros). Se não estades familiarizados com ele, aquí tendes à própria Connie cantando-o:



Não obstante, tenho-o adaptado numa versão sionista –que poderíamos chamar “Tema sionista de resposta aos traidores da esquerda pro-Nakba”. É a melodia de “Who’s sorry now?”, com alguma pequena variação na letra:


New Nakba Now?
New Nakba Now?
Whose heart is calling for smashing them now?
Who's sad and blue?
Who's crying too?
Kick out the Nakbackers, Jew!?
Right to the end
Just like a friend
I tried to warn you somehow
They mustn't have their way,
And now they must pay
Let's make them really sorry now.
Right to the end
Just like a friend
We tried to warn them somehow:

You had your way,
But now you must pay
I'm glad that you're sorry now
New Nakba Now!
New Nakba Now!


STEVEN PLAUT


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