Contrariamente a às vezes aburrida –e, amiúde, demassiado comprazente com o mundo cristão- versão em língua inglesa de Arutz 7 (Israel National News), a edição semanal em hebreu soe trair alguma coisa bem interessante.
Um dos seus últimos titulares refere-se aos baluartes judeus, recentemente demolidos, como Ma’oz Esther, Mitzpeh Avihai e a granxa de Noam Federman, próxima a Hebron, ou os que estám a ponto de serem demolidos como Havath Gil’ad, não muito distante de Qarnei Shomron.
Menachem Begin estava no poder quando Yamit foi destruída. Ariel Sharon esteve detrás da destrucção de Gush Katif e o resto de Gaza. E agora, Binyamin Netanyahu está no plató. Qual será o alcanço dos seus danos?
Por suposto, a mensagem subliminal de União Nacional é: “Estamos fartos de que muitos residentes de Yehuda e Shomron votem pelo LIKUD para arrebatar-nos um ou dois assentos na Knesset. Assim, que vamos a dar-lhes no rosto à menor oportunidade que tenhamos”.
E, falando de União Nacional…
O membro da Knesset Aryeh Eldad proclamou ontem que Jordânia já é o Estado Palestiniano, traíndo a colação a proposta do seu antigo colega o Rabbi Benny Elon, “A Ruta Correcta do Plano de Paz”.
Contudo, o seu actual companheiro, o membro da Fronte Nacional Judea Michael Ben Ari corregiu-no, lembrando-lhe que Jordânia é parte da Terra de Israel: “Ninguém em Israel tem direito a renunciar a parte alguma da Terra de Israel”, dixo. “Ambas beiras do Jordão pertencem-nos”.
O Sr. Aryeh Eldad deveria prestar atenção aos baluartes judeus de Yehuda e Shomron. Uma das silenciadas propostas destes chegou-me hoje: mentres o foco de atenção está sobre eles, silencia-se o que se está a passar noutras ilas bem estabelecidas, a pesar de que ali os assentamentos já foram aprovados há muitos anos.
Se a comunidade internacional pensa que nos estamos preparando para tomar o controlo dos territórios ancestrais de Re’uven e Gad –a zona occidental da actual Jordânia-, quiçás o foco de atenção deveria afastar-se de Yehuda e Shomron (estratégia que não semelha, por desgraça, que vaia a adoptar em breve União Nacional).
A fim de contas, como diz o titular, “Só pode fazê-lo o Likud?”
Velaqui, por certo, um extracto da Plataforma Política do LIKUD:
O Rio Jordão será uma fronteira permanente
O Val do Jordão e os territórios desde ali dominados estarão baixo a soberania israeli. O Rio Jordão será a fronteiraoriental permanente do Estado de Israel. O Reino de Jordânia é desejável que seja um sócio de estátus permanente entre Israel e os palestinianos nas matérias que devam ser acordadas no futuro.
Ou o Primeiro Ministro está jogando com os EEUU, ou a Plataforma do Likud deveria ser modificada ou, simplesmente, ignorada, igual que o antigo Primeiro Ministro Sharon ignorou a voz dos constituíntes.
Peres o Traidor é o único que semelha ter as coisas claras…
YA’AQOB BEN YEHUDA
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