A GUERRA DE HANUKÁ


Mentres caia a noite, e encendíamos as nossas luzes de Hanuká, encheu-nos um raio de esperança; o nosso Governo finalmente adoptava uma actitude responsável face os seus cidadãos e emprendia o longamente apraçado ataque das IDF contra os terroristas de Hamas em Gaza.


Estalamos de alegria ao saber que as nossas aeronaves surprenderam aos criminais de Hamas com a garda baixada. Lançaram um ataque magnificamente coordinado contra os postos militares e policiais num operativo de poucos minutos e que causou grandes danos. Isto incluiu um ataque contra a cirimónia de clausura do programa militar de entrenamento de Hamas, enviando directamente a todos os “graduados” a um rápido martírio antes de que pudessem pôr em prática o aprendido para assassinar mais crianças israelis. Isso fixo que nos sentíssemos muito orgulhosos e felizes.

Um programa de notícias amosou-nos o fogar de uma parelha no sul de Israel completamente destruído pelo ataque dum projectil esta tarde. A mulher da casa, Aviva, era entrevistada. Perguntaram-lhe se estava dacordo com que os ataques das IDF sobre Gaza pudesse dar pé aos bombardeios com foguetes. Com absoluta calma dixo que se esse era o preço que os cidadãos de Israel tinham que pagar a câmbio da paz e a seguridade no sul de Israel, era um preço que ela pagava gostosamente.

Mais adiante, Aviva e o seu marido, que miragrosamente salvaram a vida, encendiam as luzes de Hanuká no seu recibidor ateigado de escombros. Quando pronunciaram a benção: “Ele, que fez miragres nos dias de antanho e nos dias de hoje”, percebimos a nossa fê renovada no mais amplo senso.

O mapa que amosa as zonas de Israel que estám agora em maior risco e os residentes que deverão extremar nas próximas semanas as medidas de seguridade, ajustam-se surprendentemente às predicções que no seu momento figeram os que defendiam que a Desconexão não seguisse adiante. Já não se trata dos cidadão de Sderot. Com os fogares dos bravos residentes de Gush Katif destruídos, e a franxa sem as patrulhas das IDF, uma quantidade ilimitada de equipação militar tem ido caíndo nas mãos de Hamas durante estes anos. Agora, os projectis estám caíndo já em Netivot e Ashkelon, e ameaçam Kiryat Gat.

Movida por um certo ânimo masoquista, cambiei de canle e pugem a BBC. Por suposto, estavam entrevistando a um capitoste de Hamas falando das “atrozidades israelis”, de massaccres, crimes, etc. Mas inclusso nas Fox News estava uma loira (e imbécil) repetindo coisas semelhantes segundo as suas “fontes palestinianas”. Aos mass média gosta-lhes dar cancha aos terroristas e simpatiçar com eles. Eles são os que decidem, a fim de contas, a quem entrevistam. Assim que o melhor que podedes fazer é apagar as televisões e não lêr a maioria dos jornais durante estes dias. Afortumadamente, cabe esperar que estes dias Israel os deixe exaustos a todos.

Inclusso os esquerdistas, como Amoz Oz –que habitualmente vive no planeta do Mago de Oz quando se trata de combater o terrorismo- semelha respaldar o ataque, e tem-se manifestado a favor da autodefesa. Guau!. Incrível: um esquerdista contrário a que Israel se suicide! Contudo, isso não evitou que um par de centos de progres desfilaram por Tel Aviv protestando. Proponho que os enviemos a todos num autobus a Sderot a viver ali um par de semanas. Também farei uma menção da nossa quinta coluna, os árabe-israelis. Estes hooligans lançaram cocteis molotov contra as patrulhas da polícia em Jerusalém Leste, e manifestaram-se montando algaradas em Nazareth e alguma outra localidade. A estes deveríamos enviá-los directamente a Gaza a reunir-se com os seus “irmãos”.

Também na passada noite celebraram-se serviços funerários pelo rabino da Chabad e a sua dona, assassinados em Mumbai. Com a recente publicação de material fotográfico amosando como os terroristas muçulmãos mutilaram sexualmente às suas vítimas nos hoteis, vai-nos ressultar um pouco mais difícil soltar uma lágrima pelos nossos terroristas mortos. Acumulam-se as evidências de que os judeus da Chabad foram torturados com muita maior sanha que os demais reféns. À vista disto, afirmo sem que me treme a voz que o mundo seria um sítio melhor se todos e cada um dos terroristas muçulmãos –Hamas, OLP, Al Qaeda, Talibáns (que agora ameaçam a qualquer rapaza pakistani que acuda à escola), e Janjaweed (que têm assassinado e violado às suas anchas em Darfur)- fossem enviados com Alá e as suas 72 vírgenes de imediato.

Em quanto ao das “vítimas civis”, Hamas só mata vítimas civis. E os seus “civis” são os mesmos que os auparam ao poder. Se os seus “civis” resultam mortos ou feridos porque o seu Governo eleito decide rematar o alto o fogo e lançar projectis em território vizinho, quem tem a culpa? Na guerra declarada por Hamas trata-se de eles ou nós. E eu prefiro que morram eles.

Por último, só desejo uma coisa: que cada reporteiro, cada “entendido”, cada suposto periodista que apresenta a guerra de Israel contra o terrorismo em Gaza como algo brutal e injustificado, como “uma matança de inocentes”, nalgum momento das suas vidas se vejam nas mãos desses terroristas.


NAOMI RAGEN

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