RAYAN


O líder religioso e comandante militar do grupo criminal Hamas, Nizar Rayan, viu por fim materializado o seu ansiado objectivo de convertir-se em mártir por cortesia da IAF (Força Aérea Israeli).


O Exército israeli chimpou um explossivo de uma tonelada justo acima da sua residência, a qual também era utilizada como arsenal, quartel de telecomunicações, e estava comunicada com um túnel.


Este filho de satanás, um dos mais firmes partidários dentro da secta terrorista palestiniana de retomar os atentados suicidas contra o Estado judeu, figera um alarde público ao negar-se desde há dias a abandoar a casa –contrariamente ao resto de líderes de Hamas que decontado se têm escondido nas suas madrigueiras. Pagou como merece, pois, a tabernária bravuconada, indo fazer companhia ao seu admirado Yasin*.


Amantíssimo pai de família, este chimpancê já enviara a um dos seus filhos numa missão suicida contra a comunidade de Eley Sinai, em 2001, na que assassinaram a dois israelis. No seu currículum também figurava a fazanha de pôr uma bomba em Ashdod desquartiçando a dez cidadãos israelis –como diria algum despistado pacifista, gostava-lhe sementar “pânico”, vamos.


A conseqüência do eficaz operativo da IAF, parte das suas esposas e três filhos mais fazerão-lhe companhia no inferno. Dizem-me que Angela Rodicio, Sistiaga e Miguel Asno Murado (que é de Lugo) já enviaram as suas condolências.



P.S.: A última hora ainda não se sabia se Rayan figera a escolha das 72 vírgenes que lhe correspondem.




SOPHIA L. FREIRE


5 Tevet 5769 / 1 Janeiro 2009


* Jeque Ahmed Yassin: Não podia dissimular que era todo um fríki. Fundador e guia espiritual desta franquícia palestiniana, em 2004 Sharon mandou achicharrá-lo desde um helicóptero Apache quando ía todo pancho na sua cadeira de rodas rumbo a uma mesquita. Foi quiçá o último acto digno do velho Arik.


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