CÂMBIO DE ETIQUETAS


O Governo britânico está deliberando sobre o etiquetado dos produtos procedentes de Samaria e Judea. A etiqueta actual, “West Bank, Israel” é considerada enganosa, e será re-empraçada pela de “Territórios Palestinianos ocupados”, para fazilitar aos britânicos o boicote aos produtos judeus.

Os britânicos já exigiram que o Ministério de Turismo Israeli retirasse um anúncio que considerava Qumran como parte de Israel.

Grande Bretanha não tem adoptado medidas semelhantes com outros territórios ocupados no planeta. Seria divertido ver como o governo do Reino Unido exige a Rússia que etiquete o peixe e o caviar das Ilhas Kuril como “Territórios Japoneses ocupados”. Setenta ano atrás, o Reino Unido não etiquetava a exportação de cítricos palestinianos como procedentes do “Território ocupado pelo Mandato”.

Grande Bretanha não se guia pelos interesses palestinianos, dado que dúzias de milheiros de trabalhadores árabes vem perigar os seus postos se estes produtos são boicotados. A posição de Abbas ao respeito é instructiva: primeiro apoiou o boicote, depois recuou devido às considerações económicas, e agora volve a exigi-lo –a política do ódio passa por riba de toda racionalidade.

O ánti-semitismo e o tradicional orientalismo joga um papel destacado na decisão britânica, assim como a vingança contra os judeus por arrebatar-lhes o território do Mandato.

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