Penso que é chegada a hora de que o partido Meretz passe a chamar-se Ku Klux Klan israeli.
O Klan, como lembrades, soía fazer ruidosas manifestações cada vez que uma família negra se trasladava a uma zona que o KKK considerava como “branca”. Todas as organizações judeas dos EEUU estiveram nas barricadas no seu dia para protestar contra este tipo de infâmia.
O Klan israeli está liderado pelo Meretz e adica-se a evitar que os judeus practicantes se trasladem a bairros que eles consideram “seculares”. Nenhuma organização judea norteamericana se está botando às barricadas.
O mais recente campo de batalha é Kiryat Yovel, em Jerusalém, um bairro no que vivim na minha época de estudante. Semelha que os religiosos, e inclusso alguns ultraortodoxos judeus, se estám despraçando ali. Os seculares clamam que se trata dum complot para “tomar” o seu bairro. “Ha’aretz” adica um extenso artigo hoje [na edição de papel] jaleando a campanha do Meretz para evitar que os judeus observantes entrem
Citam elogiosamente as palavras do concelheiro local do Meretz, Papa Allo (esse é o seu nome) que berra: “Os que acreditem que aquí podem viver religiosos não sabem do que falam”. Sem dúvida.
Um tipo de hooliganismo secular semelhante está tendo lugar noutros sítios, incluíndo o bairro Old Romena, de Haifa, onde os seculares chegaram a invadir uma sinagoga e golpearam a vários religiosos até expulsá-los do vizindário. Num bairro secular de Jerusalém, pais de família enfurezidos chamaram à polícia para que expulsase a uma mulher que estava encendendo velas de Shabat o passado venres no jardim que arrodea o instituto. Se tiver estado arrancando plantas não teria havido nenhum problema.
STEVEN PLAUT
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