Os tribunais de “justiza” da Autoridade Palestiniana -quer dizer, de Fatah- vêm de sentenciar a morte a essa mulher de 22 anos [ver foto] da que não se nos tem proporcionado em sítio algum o seu nome. Tanto tem. É já um corpo anônimo que se tambalea com o rosto coberto como os de Guantánamo ou Abu Ghraib –só que a esta lhe vam dar matarile.
Essa mulher, que provavelmente fique no anonimato para sempre, diz que passou a Israel informação sobre atentados terroristas que os palestinianos tinham
Os jornais progressistas, como o pro-árabe Ha’aretz, fazem fincapê em que, bah, esse tipo de sentenças “quase nunca” se levam logo a cabo. Os terroristas palestinianos são gente de palavra e de fiar, já se sabe. Misséria moral em estado puro.
Nem os guevaristas de Amnesty International, nem organização “feminista” alguma considerarão que tenham nada que dizer. Susan Sarandon e o cesto grande do seu marido (não sei quantos Robin) não fazerão um lacrimôgeno filme de denúncia, nem sequer uma curtametragem. Ari Folman também não; está muito ocupado em plasmar no celuloide o ódio face o seu próprio país.
Contrariamente ao alboroto mediático que se montou há umas semanas contra Iran para que soltassem à jornalista de orige norteamericano Roxana Saberi, nenhum grupo de direitos humanos moverá um dedo por salvar a vida desta “reaccionária” que espiava para o Estado sionista de Israel.
Mortos de segunda.
Nossos sócios para a “Paz”.
SOPHIA L. FREIRE
Etiquetas: Rua da Sinagoga
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