O cacique de Fatah qualificou as acções de Israel em Gaza de “crimes de guerra”, o que não seria noticioso de não ser porque os judeus são os que pagam o seu salário. Tradicionalmente Israel tolera a incitação dos oficiais palestinianos –ou, para o caso, de qualquer oficial árabe. Mas neste caso Israel segue transferindo taxas ao matão que se atreve a comparar às IDF com os Názis.
O establishment israeli tem-na emprendido contra Lieberman por pouco menos que uns “avisos” amizosos a Mubarak, mas ignora a denigração que Abbas faz das IDF. Não é de estranar: para os que são da corda de Peres, Mubarak é mais amigo que qualquer soldado judeu.
Precisamente hoje, a polícia vem de arrestar a uns judeus * –incluíndo adolescentes- que se atreveram a falar com descortesia a um oficial do exército. Mas os árabes goçam dum trato muito mais deferente.
O Parlamento da União Europeia, onde Abbas pronunciou estas palavras sobre Israel, alabou o seu discurso.
* Noam Federman –antigo dirigente do KACH- e outras pessoas, incluíndo umas jóvenes adolescentes, foram arrestados quando se manifestavam perto da residência do Comandante das IDF para Judea e Samaria, Noam Tivon, famoso pela sua dureza com os colonos. Federman foi acusado de insultar a um servidor público. Nos EEUU, isso seria uma circunstância eximente: o interesse público em criticar às figuras públicas é tão elevado que justifica até os insultos. Em Israel, como na antiga URSS, os servidores públicos disfrutam de maior protecção que o comum dos cidadãos.
Etiquetas: Breves de Obadiah
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