NÃO SOMOS O ESTADO Nº 51



Segundo lêmos em Israel National News, a dirigência do Likud respondeu este meio dia às manifestações do Presidente dos EEUU, Barack Obama, quem afirmou que “apoia firmemente” a criação deum Estado árabe em Judea, Samaria e Gaza, e que trabalhará para acadar esse objectivo. A resposta formal do Primeiro Ministro Binyamin Netanyahu ficou ensombrecida pela encendida contestação do Ministro de Meio Ambiente, Gilad Erdan, quem manifestou: “Israel não recebe ordes de Obama”.

Erdan qualificou a Obama como “amigo de Israel” e aos EEUU como “um importante aliado”, mas pontualizou que em última instância Israel toma as uas próprias decisões. “Ao votar por Netanyahu o povo israeli tem decidido não ser o Estado nº 51 dos EEUU de Norteamérica”, afirmou.

Erdon fez estas manifestações durante uma discussão na Knesset sobre as controvertidas declarações efectuadas pelo Ministro de AAEE Avigdor Lieberman, dirigente de Yisrael Beiteinu, a passada semana. Lieberman sustentava que assim como Israel estava vinculada à Folha de Ruta para dialogar com os palestinianos, não tinha vinculação alguma com a Conferência de Annapolis –que nunca chegou ser ratificada pelo Governo israeli.

A Conferência de Annapolis, patrocinada pelos EEUU, propugnava a criação de um Estado árabe em Judea, Samaria e Gaza dirigido pela Autoridade Palestiniana a finais de 2008. Porém, a Folha de Ruta vincula a criação dum Estado palestiniano à vontade da Autoridade Palestiniana de combater o terrorismo nos seus territórios.

A resposta de Netanyahu ao discurso de Obama, segundo informaram os seus asesores, agradecia a Obama “a sua preocupação pela seguridade de Israel e a consecução da paz”.

O parlamentário de Kadima, Nachman Shai, recriminou as palavras do Ministro Erdan dizendo que “na véspera da viagem do Primeiro Ministro Netanyahu aos EEUU, o Governo lança novamente uma granada no terreno de Obama (…) É hora de que o Governo comprenda que a comunidade internacional, dirigida pelos EEUU, contempla a criação de dois Estados para dois povos como a única solução ao conflito israeli-palestiniano”, concluiu.

Equivocam-se os de Kadima. A única solução que persegue desde há séculos a comunidade internacional é a aniquilação do povo judeu e, agora, a do minúsculo micro-Estado de Israel.

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