Novo golpe demoledor contra a liberdade de expressão. Por que os dirigentes do mundo livre se submetem ao Islám? Por que rendemos as nossas liberdades básicas a uma ideologia selvagem? Por que o mundo capitula ante a Organização da Conferência Islâmica?
É terrível imaginar a um dirigente político danês suplicando e doblando-se de xeonlhos ante o Primeiro Ministro turco Tayyip Erdogan, que fixo estas escandalosas declarações sobre a supremacía islâmica: “Erdogan distancia-se do Islám moderado”.
Para acceder ao posto de Secretário Geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen deverá desculpar-se pelas caricaturas de Mahoma. Rasmussen fora um dos escasos políticos europeus que se negara a ceder ante a chantagem dos mundamentalistas islâmicos quando um jornal danês publicada as caricaturas do Profeta. A sua actitude fora aplaudida por muitos europeus, sobre tudo os de direita, sendo promovido enseguida à condição de “herói da liberdade de expressão”.
Mas depois algo cambiou. Rasmussen puxo a olhada na OTAN, pretendendo chegar a ser o próximo Secretário Geral da organização.
O Primeiro Ministro turco não sinte muitas simpatias por Rasmussen (entre outras coisas porque Rasmussen é ánti-turco). Assim que quando este comezou a soar como o homem com mais possibilidades de suceder aos actual Secretário Geral, Jaap de Hoop Scheffer, Erdogan montou em ira afirmando que Turquia vetaria o propósito de Rasmussen “a menos que apresente as suas desculpas ao mundo islâmico”.
Pois bem, Rasmussen tem accedido. O magazine holandês “Elsevier” afirma que ao longo do dia de hoje apresentará desculpas em Estambul.
De confirmar-se, seria um golpe tremendo contra essa liberdade de expressão que tão querida lhe ressultava. Rasmussen deveria defender os princípios de occidente; não está em jogo se um está dacordo com ele ao 100 %, nem se um simpatiza ou não com a política do seu país face Turquia. Trata-se da liberdade dos meios de comunicação de publicar as caricaturas que lhes dê a ganha, sem importar o controvertidas que poidam ser para uns ou outros.
Não é só um dia triste para os que amam a liberdade de expressão, senão também para os turcos seculares. Erdogan [nota: o sócio principal do PSOE na Alianza de Civilizações], uma vez mais, apresenta-se como portavoz do mundo islâmico –coisa que teria sido impensável há apenas dez anos.
PAMELA GELLER
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