Finalmente Anders Fogh Rasmussen foi eligido novo Chefe da OTAN, cárrego que passará a desempenhar a partir do 1 de Agosto, tras as súplicas de Hussein Obama a Turquia e o mundo muçulmão. Rasmussen, como sinalávamos ontem neste mesmo blogue, estava submetido ao veto dos países que se regem pela Sharia devido à sua posição durante a “crise das caricaturas de Mahoma”.
O antigo Primeiro Ministro danês dixo ontem que prestaria especial atenção a todas as sensibilidades religiosas no seu novo papel como cabeça visível da OTAN. Erdogan ameaçara com vetar a sua eleição se não apresentava desculpas ante o mundo islâmico.
“Eu respeito o Islám como uma das maiores religiões do mundo, assim como os seus símbolos religiosos”, dixo Rasmussen durante uma comparecência em Estambul no transcurso da reunião da Aliança de Civilizações propiciada por Zapatero, Jatami, Chávez e outros mandatários internacionais pelo estilo. “Sentim-me muito triste de que as caricaturas fossem interpretadas pelos muçulmãos como um intento de Dinamarca de insultar ou faltar ao respeito ao Islám e o Profeta Mahoma. Nada mais longe da nossa intenção”, afirmou.
“Durante o meu mandato prestarei especial atenção às sensibilidades culturais e religiosas que existem no nosso plural e globalizado mundo”, sentenciou.
A costa da liberdade de expressão, faltou-lhe acrescentar.
Mentres Zapatero propunha uma innovadora interlocução entre a OTAN e a sua flamante Aliança de Civilizações, Rasmussen apresentou-se ante os meios com um brazo em cabestrilho –segundo dixo, resbalara pelas escaleiras no hotel de Estambul onde estava alojado.
Tudo aponta, sem embargo, a que foi submetido a uma “sessão especial de masagem” nas dependências do palacete de Erdogan para ablandar-lhe as suas disparatadas ideias de desafiar ao Islám, e aprender a lição para os tempos vindeiros.
[Na imagem, o torturador moderado iraniano Jatami choca sorrinte a mão que lhe queda sana a Rasmussen}.
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