Hillel Weiss, professor da Universidade de Bar-Ilan, publicou um artigo o pasado domingo no boletim de ERETZ ISRAEL SHELANU. Weiss já saltara às primeiras páginas dos mass média pelas suas razoáveis protestas contra o comandante de brigada de Hebron devido ao desalojo de famílias judeas do bairro de Mitzpe Shalhevet, assim como pelo seu manifesto desacordo com a celebração do Desfile do Orgulho Gái pelas ruas de Jerusalém.
No artigo deste domingo, intitulado “O Papa, pessoa não grata”, Hillel Weiss refere-se a Benedicto XVI como Cavalo de Troia e critica a sua visita a Jerusalém, prevista para o vindeiro mes de Maio.
Segundo Weiss, “Alguns israelis têm formado comitês e institutos com fundos da União Europeia e de judeus ántisionistas, a fim de promover a solução final ao ‘problema de Jerusalém’. A tal fim têm desenhado o ‘Plano Holy Basin’, que pretender dotar a Jerusalém dum estátus extraterritorial –o que significa: nem judeu nem do Estado de Israel. O Papa seria o esperado Salvador presto a dirigir a Igreja desde o Monte de Sion e conduzir-nos ao Val de Hinnom, estabelecendo as fronteiras definitivas do Holy Basin”.
O Professor Weiss critica duramente a visita do Papa: “Do que se trata é de que nenhum judeu ponha um pê no coração de Jerusalém, como se passava antes do ano 5727 (1967), e como de facto sucede na actualidade e desde a libertação de Jerusalém”. “A polícia de Jerusalém sabe o que os seus donos pretendem, e cooperarão amavelmente e gostosos na expulsão dos judeus do Monte do Templo, apoiados por certos círculos judeus que pensam que é o melhor que se pode fazer”. “Não é melhor ‘internacionalizar’ Jerusalém, libertar-nos de Judea, Samaria e Gaza, e de todos os Feiglin e os Ketzales, e inclusso entregar o Lago Tiberíades e a Baixa Galilea, para não ferir os sentimentos da Sua Santidade?”.
Weiss menciona no escrito também o rol de Benedicto XVI durante a 2ª Guerra Mundial: “Este perdedor, que pertenceu à Wehrmacht na sua juventude, pretende realizar o seu itinerário e visitar o Monte do Templo coincidindo com o Lag B’Omer. O Papa é o Cavalo de Troia eligido, através do qual não só o Vaticano, senão todos os exércitos de Gog e Magog, dirigidos pelos EEUU, intentam implementar a política de Holy Basin, dacordo com o planeado pelo antigo Ministro Yossi Beilin, Shimon Peres e Ehud Olmert”.
“O Holy Basin é uma forma de baptismo, ou melhor aínda, um intento de sumbeter à religião judea e ao povo judeu sob a máscara do ‘processo de paz’, que não é snão outra forma de denominar à expropriação de Jerusalém, anulando a soberania judea e transferindo-a a Ismael”.
Segundo Weiss, o Plano Holy Basin é o “plano satânico de internacionalizar Jerusalém –o sonho dos EEUU desde antes do estabelecimento do próprio Estado de Israel”. “Os dirigentes de Israel têm a obriga de rechaçar qualquer acordo dirigido a mermar a soberania de Israel sobre Jerusalém”.
Dacordo com a página web Peregrinagem à Terra Santa, o Papa visitará o Muro e o Monte do Templo o 12 de Maio. Recentemente anunciaram que devido às medidas de seguridade, está previsto fechar o acceso ao Kotel para o público durante a visita papal, facto que já provocou a protesta do Rabbi Rabinowitz, exigindo que permaneça aberto. Doutra banda, se observades o calendário, veredes que o 12 de Maio é o Lag B'Omer.
Lag B'Omer comemora o dia em que o Rabino Shimon Bar Yochai morreu, assim como a vitória temporal de Simon Bar Kochba sobre o império romano. Semelha que durante este Lag B’Omer haverá uma boa oportunidade para que os Romanos se cobrem vingança pisoteando as celebrações do povo judeu. Agardemos que as protestas do Rabino Rabinowitz não caiam em saco roto.
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