ELDAD PARA OS PÉS À LISTA ÁRABE


Os parlamentários Aryeh Eldad (União Nacional) e Ahmed Tibi (Ra’am Ta’al) mantiveram um debate esta tarde na Universidade de Bar Ilan. O encontro estava originalmente agendado para a semana anterior, mas houvo de postergar-se já que o Ra’am Ta’al esteve envolvido na apelação à Corte Suprema sobre a decisão do Comitê Eleitoral Central de desqualificá-lo para concorrer às próximas eleições à Knesset.

Eldad dixo que o conflito entre Israel, a Autoridade Palestiniana e outros grupos árabes não gira sobre o território. “O nosso erro é acreditar que o conflito Israel/Palestina é territorial, e que se debuxamos uma linha entre judeus e árabes tudo estará solucionado. É um erro! O conflito é uma guerra religiosa e trata sobre a negativa a que o povo de Israel tenha direito a um Estado que abarque todo o seu território”, dixo à concurrência.

“Os árabes não são traidores do Estado de Israel”, acrescentou Eldad, “São o inimigo do Estado de Israel”. Os árabes de Israel que intentam socavar a natureza do nosso Estado deveriam ser transferidos a Jordânia, “onde, de facto, já se encontra a maioria dos palestinianos”, sinalou.

A solução ao conflito Israel/Palestina consiste em “rematar com a ocupação”, dixo Eldad. “Refiro-me, claro está, à ocupação árabe da Terra de Israel que se dou 1.300 anos atrás”, aclarou. “Grandes partes da Terra de Israel ainda estám baixo ocupação: Gaza, Hebron, o Monte do Templo, e outras”.

Pela sua banda, Tibi atacou aos residentes de Judea e Samaria. “Eles são o autêntico velenho, tratando de consolidar a ocupação”, acusou.

“Não ficará nem um só colono em Judea e Samaria”, vaticinou Tibi. “Serão expulsados ou objecto dum acordo diplomático com o Estado de Israel”.

Os residentes judeus de Judea e Samaria que desejem ficar nos seus fogares deverão obter a cidadania em “Palestina” uma vez que se crie esse Estado, dixo Tibi.

Eldad ridiculizou a proposta dizendo: “Um judeu não duraria nem cinco minutos antes de ser assassinado baixo um regime palestiniano, ao igual que sucedeu com os que apoiavam a Fatah baixo o governo de Hamas”.

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