Javier Solana, o Alto Comissionado para a Política Exterior e de Seguridade da União Europeia, qualificou a iniciativa de paz saudi como “um parámetro básico” para as negociações entre Israel e os palestinianos. O que Solana não comprende é que o Plano de Paz de Arábia Saudi é um engano desde a sua primeira linha.
Iran rechaça a paz com Israel baixo quaisquer condições, dado que considera que corresponde aos palestinianos estabelecer os termos da paz. Esse é o motivo de que a iniciativa saudi se denomine “árabe”, mais que plano “muçulmão” –dado que Iran não é um país árabe.
Síria nem sequer se conforma com a retirada israeli às fronteiras fixadas pela ONU, senão que pretende recuperar os territórios israelis ocupados à beira do Lago Kineret durante a guerra de 1948.
O Líbano controlado por Hezbolá passa olimpicamente dos saudis.
Hamas rechaçou inclusso uma trégua a longo praço com Israel, e sustenta que os judeus não podem ter um Estado no que eles vem como território muçulmão.
O plano de paz saudi só oferece paz a Israel com os países não inimigos, e ao custe de entregar Jerusalém e expulsar 600.000 judeus dos fogares onde vivem desde há três gerações.
Etiquetas: Breves de Obadiah
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