MENSAGEM DO PROFESSOR PAUL EIDELBERG


Queridos eleitores:


Tendes sido requeridos por Binyamin Netanyahu a não votar por “pequnos partidos”.


Que típico deste mediocre político, que sempre pensa em termos quantitativos!


Mas tende em conta que não é a quantidade senão a qualidade dos membros que um partido coloque na Knesset o que resultará decisivo na importantíssima questão do Estado palestiniano ao que Netanyahu se tem comprometido, a pesar de que o trate de minimizar dizendo que se opõe à divisão de Jerusalém.


O que os eleitores devem considerar não é meramente o tamanho dum partido, senão as qualidades dos seus dirigentes –especialmente a sua valentia política e a fidelidade à Terra de Israel. O contrário de líderes como Netanyahu, que votou a favor da retirada de Gaza quando era ministro no gabinete de Sharon, e o General Moshe Ya’alon, que materializou essa decisão inclusso tras ter advertido previamente à Knesset em sentido contrário.


Podem ser de fiar esse tipo de pessoas para manter-se firmes e resistir a pressão dos EEUU e a internacional de que nos retiremos de Judea e Samaria, expulsando 100.000 judeus dos seus fogares, a costa de desmoralizar e desacreditar ao país, animando a muitos a emigrar e, por suposto, desanimando aos que pretendam fazer aliya? Os seus factos –não as palavras que pronunciam em campanha- deveriam ser as que vos guiassem.


Sentade na Knesset a uns quantos judeus com coragem para opôr-se à expulsão, que o Professor Benzion Netanyahu qualificara de “crime” quando o Governo Sharon traicionou aos judeus de Gush Katif. Ponde um punhado de valerosos judeus como Yonni Netanyahu, que se mantenham firmes e guiem à gente através do país para erguer-se contra a traição, e não haverão expulsões nem Estado palestiniano –que seria prelúdio da extinção do nosso fogar judeu.


Esse tipo de judeus existe. E estám na União Nacional (Ichud Leumí), que podedes apoiar votando no próximo 10 de Fevereiro.


Não vos deixedes desanimar pela propaganda de Netanyahu. Em 1977, um pequeno partido chamado Shinui comocionou ao país obtendo 15 assentos na Knesset. Ninguém fora capaz de predizer coisa semelhante. A situação geo-estratégica de Israel naquela época embora não era demassiado boa, não tinha nada a ver com a ameaça existencial que afrontamos agora. Desilusionados com o Partido Laborista, centos de milheiros de votos foram parar ao Shinui.


Hoje existem centos de milheiros de votos de pessoas que lembram como foram traicionadas pelo Likud quando o seu líder, Ariel Sharon, adoptou a política laborista da “desconexão unilateral” de Gaza. Essa política fora rechaçada pelo 75 % dos judeus que votaram nas eleições de Janeiro do 2003. Esses judeus, que acreditam na Terra de Israel, votarão nas eleições do 10 de Fevereiro. Poucos serão os que confiem de novo em Binyamin Netanyahu, mas acreditam que as alternativas ainda são piores –a dirigente de Kadima, Tzipi Livni, e o dirigente laborista Ehud Barak.


Se uns centos de milheiros de eleitores, opostos à criação do Estado palestiniano, votam pela União Nacional, a qualidade derrotará à quantidade. Teremos mais homens e mulheres valentes na Knesset, para opôr-se à traição deste país.


Sim, ponde um homem ou uma mulher honestos na Knesset, e ele ou ela fazerão muito mais que 10 politicastros. Esta é uma ensinança judea, a inequívoca doutrina que nos tem permitido aos judeus resistir no mundo.



PAUL EIDELBERG


5 Shevat 5769 / 30 Janeiro 2009

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