A BATALHA DAS PROMESAS


Kadima vem de aceitar todas as exigências de Lieberman para fechar uma coaligação, agás o tocante à obriga do juramento de lealdade à lei. Israel Beiteinu alabou a boa predisposição de Kadima e decidiu obviar o tema da lealdade. Porém, esse fleco careceria de importância: o Islám permite mentir, e os árabes não terão problema para prestar falso juramento.

O assunto da conversão é mais ou menos igual de irrelevante: a fim de contas, Lieberman só pede que a mesma seja gestionada pelos rabinos ultraortodoxos locais em vez ce centralizar a questão em Jerusalém. Respeito os matrimônios civis, Israel Beiteinu reprega-se ao enfoque de que só seja aplicável aos não-judeus.

A aceitação de Kadima é intranscendente: Livni é conscente de que não será Primeira Ministro e, portanto, não terá necessidade de cumprir os seus compromisos. Assim, pode garantir a Lieberman a uniões civis e as conversões express, sabedora de que Shas não consentirá que Bibi as aprove, e inclusso prometer a eliminação de Hamas dado que ela não terá responsabilidade nesse área.

Netanyahu aposta forte por incluir a Kadima na coaligação -apesar da rabieta de Livni por ser relegada a um papel simbólico. Bibi dilapida, pois, a vitória que os votantes lhe ofereceram movidos pelo medo: as enquisas indicam que o 65 % deles são partidários dum governo de unidade.



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