França perdeu 70.000 civis nos bombardeos aéreos aliados durante a sua libertação em Junho de 1944 –uns 10.000 mais que o Reino Unido durante os raids názis desde 1940 até 1945.
O próprio Dia D 3.000 franceses perderam a vida, quase tantos como as forças aliadas.
Estas trágicas perdas humanas –não desejadas, mas inevitáveis- são absoluta e moralmente responsabilidade dos názis, cuja selvagem agressão tinha que ser detida por todos os meios ao alcanço da mão.
A Grande Bretanha recebeu o reconhecimento que merecia pela sua participação na luta para submeter a Alemanha, com as suas operações terrestes, marítimas e aéreas. Os ingleses não foram acusados do crime de novo cunho da “desproporcionalidade”, a pesar de que as RAF e as Forças Aéreas estadounidenses mataram no curso dos seus raids a uns 600.000 alemães –na sua maioria civis, mentres que os bombardeos alemães “só” mataram 60.000 cidadãos dos países aliados.
O professor Paul Eidelberg sinala acertadamente:
1. Numa mensagem lembrando aos heróis do gheto de Varsóvia, Albert Einstein dixo:
“Os alemães, como povo, são responsáveis dos assassinatos de massas, e devem ser castigados como povo se existe justiça no mundo, e se não queremos que a conciência da responsabilidade colectiva das nações desapareça da faz da Terra. Tras o Partido Názi, estava o povo alemão, que eligiu a Hitler a pesar de que no seu livro [Mein Kampf] e nos seus discursos anunciasse as suas vergonhosas intenções genocidas, suficientemente diâfanas como para poder argumentar que foram mal entendidas”.
2. Ante a observância da sua Cláusula Islâmica –o seu particular Mein Kampf- por parte de Hamas, juramentando-se para a destrucção de Israel, o princípio de desproporcionalidade obriga a Israel a destruir totalmente a Hamas.
TOM CAREW*
* Tom Carew é um escritor e comentarista irlandês especializado em Israel.
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