O AMIGO JORDANO


Segundo informam em Yediot Ahronot, o Ministro de Seguridade Interior Avi Dichter comentou sobre a pretensão do Parlamento jordano de emprender uma demanda contra os oficiais israelis por crimes de guerra em Gaza: “É uma enorme hipocresia que um país que assassinou 10.000 palestinianos fale de crimes internacionais”.


Ante a ameaça de abrir um procedimento contra Israel na cena internacional, pelo operativo Liderádego Sólido desenvolvido em Gaza, o Ministro despachou-se com afirmações muito duras contra o vizinho oriental.

Dichter amosou-se furioso com as informações relativas a que Jordânia pretende impulsar uma demanda contra ele próprio e outros oficiais israelis ante a Corte Internacional de Justiça de La Haya, por presuntos crimes de guerra cometidos durante a guerra de Gaza.


“Não pode existir hipocresia maior que a dum país que 39 anos atrás, durante o Setembro Negro de 1970, assassinou a 10.000 dos seus súbditos palestinianos, pretenda agora falar de crimes de guerra”, afirmou. “Jordânia não é quem para dar lições de moral”, acrescentou.


A resposta de Dichter chega a menos de 24 horas de que meios jornalísticos árabes e de Alemanha informassem da intenção do Parlamento jordano.


O portavoz do Ministérios de AAEE, Yigal Palmor, respondeu também à notícia manifestando que “isto é uma brincadeira de mal gosto promovida a partir de recurtes de imprensa obtidos das publicações propagandísticas de Hamas e fragmentos de vídeo de Al Jazeera. Carece de base legal, e não é senão um movimento de pura propaganda que rematará no cesto dos papeis”.


O Presidente do Comitê Legal do Parlamento jordano, Mubarak Abu Yameen al-Abadi, tem previsto reunir-se com o Fiscal Geral do Tribunal de La Haya o vindeiro joves, para apresentar uma petição de encausamento contra os dirigentes do Estado de Israel por crimes de guerra.

Os demandados serão o Primeiro Ministro Ehud Olmert, o Ministro de Defesa Ehud Barak, a Ministro de AAEE Tzipi Livni, o Ministro de Seguridade Interna Avi Dichter, Matan Vilnai e o Chefe do Estado das IDF Gabi Ashkenazi. A petição refere-se a todas as actividades desenvolvidas ente o 27 de Dezembro de 2008 e o 18 de Janeiro de 2009. Os cárregos interpostos vam desde a expulsão de residentes, até a demolição de casas, mesquitas, hospitais, escolas, e destrucção de ambulâncias.


Assimesmo, o Parlamento jordano acusa a Israel de ter utilizado armamento proibido pela legislação internacional, como fósforo branco, projectis carregados de urânio e mísseis dotados de sustâncias cancerosas que teriam sido utilizados por primeira vez de maneira experimental.

0 comentarios: