Tzipi Livni reiterou a obriga de entregar territórios a câmbio de paz, no encontro celebrado em Jerusalém durante a Conferência de Presidentes das Grandes Organizações Judeas. Lieberman não vê incompatibilidade entre essa pretensão de Livni e a sua plataforma política, dispondo-se assim para fechar um acordo de coaligação com Kadima.
Ora bem, as afirmações de Livni são uma parvada. Nunca fecharemos um acordo com os palestinianos a menos que regressemos às fronteiras de 1949. Uma vez que Egipto recuperou o 100 % do território e Síria alcançou um acordo com Israel do 100 % + (os Altos do Golan + o Lago Kineret), os palestinianos não podem renunciar a Gush Etzion ou o Monte do Templo. Anos e anos de concesões israelis aos palestinianos têm fortalecido as suas expectativas até limites que o público israeli não está disposto a tragar. O processo de paz tem-se fagotizado e já não é possível.
Já temos paz com os palestinianos. Os actos terroristas são desdenháveis, se os comparamos com a percentagem de accidentes de tráfico, e uma represália mais firme pode rematar com os ataques mediante projectis desde Gaza. De facto, a Força Aérea Israeli vem de fazer uma exibição da sua capazidade de represália bombardeando durante três semanas chozas vazias.
Como observou Meir Kahane, conservemos o nosso território se queremos viver em paz com os árabes.
Etiquetas: Breves de Obadiah
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