A HONESTA RESPOSTA DE FEIGLIN A OBAMA

Presidente Obama, tanto aqui como no seu país o seu evidente intento de degradar ao Primeiro Ministro Netanyahu e o Estado de Israel tem sido interpretado como um esforço de ganhar popularidade a olhos dos árabes. A fim de contas, os muçulmãos admiram àqueles que se atrevem a amosar aos seus inimigos as solas dos seus zapatos.


Mas há algo muito mais profundo aquí que um simples sacrifício cínico de Israel a câmbio dos interesses estadounidenses no mundo árabe. O autêntico significado do seu discurso em El Cairo e a sua declarada política para o Mio Leste é que ouito anos depois do 11-S, os EEUU –sob o seu liderádego- tem alzado a bandeira branca ante o Islám radical, tem-se unido ao eixo do Mal e está na vangarda da confrontação contra o Estado de Israel. Todo o mundo contempla como o Presidente dos EEUU se inclina e brinda a sua aquiescência ante os mais crueis dos ditadores –mentres simultaneamente pisotea a um Primeiro Ministro de Israel que amosa síntomas de debilidade- duma maneira abertamente descortês.


Quando Chamberlain agiu de modo semelhante e vendeu Checoslováquia a Hitler, não obteve a paz a câmbio. A conduta tipo Chamberlain que você tem escolhido trairá sobre o seu país muitos mais 11-S, D’us não o queira.


Não é casualidade que o Presidente de Egipto não o recebesse a você no aeroporto. Nem sequer se molestou em acudir a escuitar o seu discurso à Universidade de El Cairo. O ditador egípcio humilhou a você. Era conscente de que você não se inclinaria ante ele, como você tem feito com todos os criminais do mundo.


É importante que saiba, Sr. Obama, que a debilidade do Primeiro Ministro Netanyahu não reflexa fielmente os sentimentos desta nação. Quando você amosa as solas dos seus zapatos ao Primeiro Ministro Netanyahu deveria tem a prudência de lembrar que a Nação de Israel recebeu a sagrada Torá e constituiu-se em nação 3.100 anos antes de que existissem os EEUU -3.100 anos antes de que o povo dos EEUU soubesse o que eram uns zapatos.


Desde os alvores da história, o mundo tem contemplado grandes impérios que têm surgido, combatido contra os judeus, e desaparecido. O antigo Egipto, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia, Roma –todos eles lutaram contra nós e todos eles têm desaparecido. Só a nação eligida por D’us tem regressado ao seu fogar nacional e, depois de 2.000 anos de exílio, segue viva, vibrante e cumprindo com o seu destino histórico.


No sagrado Tanaj –o livro sagrado de todas as religiões, D’us diz a Abraham, o primeiro judeu: “E abenzoarei a todos os que vos abenzoem, e aos que vos maldigam eu maldizerei”. Você e os EEUU de América têm duas opções: podem comprometer-se da banda dos benditos ou, D’us não o queira, da banda dos que nos maldizem. A eleição está nas suas mãos.


Desde aqui, desde Jerusalém, o lugar do sagrado Templo Judeu, fago um chamamento a você, à nação americana, ea todas as nações que defendem a amada liberdade. Não ponham obstáculos no caminho da verdadeira paz, a que está recolhida na sagrada Torá. Não obstaculizem o regresso da nação judea à totalidade da sua Terra como precursora da redempção do mundo inteiro. Pelo contrário –faga tudo o que esteja ao seu alcanço para promover o regresso judeu a Sion e que se cumpram as profecias ante os seus olhos.


Pode ajudar também animando a absorção daqueles não-judeus que actualmente vivem em Israel e que não aceitam a soberania judea sobre o território dos judeus –a um dos 22 países árabes ou a qualquer outra parte que eles queiram.


Esse é o único autêntico plano de paz, porque essa é a vontade de D’us. Aquele que questione o direito da Nação de Israel apenas seja a um grao de areia da sua sagrada terra, está declarando a guerra ao Criador do universo.


Sr. Presidente, se você não quer precipitar o mundo inteiro num novo banho de sangue, como fixo Chamberlain com o seu pacifismo, seja valente. Restitua a sua nação no bando correcto, no bando das nações da liberdade.


Como primeiro passo face a rectificação e a claridade moral, fago-lhe um chamamento a que ponha em liberdade a Jonathan Pollard. Este bem amado judeu salvou a Israel e ao mundo inteiro do perigo da bomba nuclear que Saddam Hussein estava desenvolvendo. Tem estado presso em penosas condições no seu país durante os últimos 24 anos. O encarceramento continuado do nosso irmão, Jonathan, é uma mensagem de hostilidade face a Nação Judea e o Estado de Israel. Tem chegado a hora de fazer justiça com Jonathan Pollard e de libertá-lo para que poida regressar com a sua família e à sua terra.


Mentres, em Israel, centraremo-nos nos assuntos verdadeiramente importantes que temos ante nós; não no estabelecimento de novos Estados terroristas árabes, senão na educação no judaísmo, a absorção de novos imigrantes e a construcção da nossa Terra. Modelaremos a nossa sociedade sobre os autênticos alicerces duma economia livre que opere entre os valores culturais judeus de fê e amabilidade. Profundizaremos na nossa vinculação com a sagrada Torá da Terra de Israel. Construiremos uma sociedade livre para esta nação que defende a mensagem da liberdade, a fê e a paz com o mundo inteiro. Com a ajuda de D’us, cumpriremos o nosso destino histórico: preparar o mundo para o Reino do Todopoderoso.



MOSHÉ FEIGLIN

22 Sivan 5769 / 14 Junho 2009


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