OBAMA DEMONSTRA O SEU ÁNTI-SEMITISMO

Transcorridos os cem dias no posto presidencial de Barack Obama, este tem demonstrado a sua cobardia na política exterior e a sua demagógica tirania nos assuntos domésticos. Concretamente no dia nº 105 da sua Presidência demonstrou avertamente o seu ánti-semitismo.

Esse dia, Rahm Emanuel, o brazo executor de Obama, enviou uma mensagem ao AIPAC (American Israel Public Affairs Committee). Segundo o The Jerusalem Post, Emanuel advertia: “A detenção do programa nuclear iraniano está condicionada ao progresso nas negociações de paz entre Israel e os palestinianos”. A mensagem é clara: os EEUU impedirão qualquer acção contra Iran a menos que Israel faga concessões aos matarifes árabes palestinianos que pretendem extirpar toda presença judea no leste do Mediterrâneo.

Emanuel não é o primeiro lacaio de Obama que vincula a oposição estadounidense a Iran com as concessões israelis. A Secretária de Estado, Hillary Clinton dixo no Congresso: “Para que Israel tenha o tipo de forte apoio que procura respeito a Iran, não pode permanecer à marge respeito aos palestinianos e os esforzos de paz”. Ambas questões –o desenvolvimento nuclear iraniano e o conflito árabe-israeli- “vam da mão”.

Isto é simplesmente uma estupidez. O programa nuclear iraniano supõe uma ameaza não só para Israel, senão para as tropas dos EEUU em Irak e Afeganistão, o Governo de Turquia, o Governo de Arábia Saudi, e o território do leste europeu. Os centrifugadores iranianos conventem a este país numa potença regional capaz de impôr a sua calculada irracionalidade sobre o temeroso apaciguamento occidental. O interesse dos EEUU no programa nuclear iraniano não tem nada a ver com o conflito árabe-israeli.

A Administração Obama sabe-o. Simplesmente não lhes importa. A sua posição é clara: o aliado dos EEUU, Israel, já não é valioso. Sacrificá-lo para que a popularidade global de Obama ganhe alguns pontos é algo que paga a pena. A Administração Obama oferece a Israel a disjuntiva entre ser uma vítima de suicídio, através das concessões territoriais aos árabes palestinianos, ou uma vítima de homicídio através de Iran. E a Administração Obama está disposta a forzar essa disjuntiva para que Obama poda sorrir e ser louvado pelas massas de maníacos judeófobos que habitam no mundo muçulmão.

Isto é ánti-semitismo em estado puro. Nem sequer no auge da Administração Carter dou-se uma manifestação tão evidente de ánti-semitismo na política exterior dos EEUU.

Os defensores de Obama bulram-se destas acusações.

Obama, o Homem da Tolerância, um ánti-semita?

Sim. Um ánti-semita.

A actitude de Obama face Israel demonstra a sua crença de que os judeus deveriam ser tratados segundo um modelo que não se aplica a nenhuma outra nação –o modelo de exigir a rendição incondicional. Olhade, como contraste, a actitude de Obama face o Governo pakistani. O Governo pakistani cedeu recentemente o Val de Swat aos talibães. A Administração Obama opujo-se a essas concessões.

“Tenho exprimido a minha preocupação e confusão com o sucedido”, dixo o Embaixador para Afeganistão e Pakistão, Richard Holbrooke. “O portavoz dos talibães na zona de Swat renunciou publicamente à parte do acordo que implicava que deixassem as armas. E semelha, para mim, que isso deveria ser uma chamada de atenção para todo o mundo em Pakistão de que não é possível tratar com esta gente entregando-lhes territórios, mentres eles se aproximam mais e mais aos núceos mai povoados do Punjab e Islamabad. Estám a menos de 100 milhas de Islamabad tras este acordo…E eu estou preocupado pelo crescente risco de que sofrades mais ataques terroristas em Lahore e Islamabad, e quizás em Karachi”.

Obama amosa-se preocupado quand um Estado muçulmão povoado por simpatizantes do islamismo radical faz concessões a esses simpatizantes do radicalismo muçulmão. Preocupa-lhe que esses terroristas muçulmãos estejam a menos de 100 milhas de uma capital muçulmã. E está preocupado de que os ataques terroristas muçulmãos sobre outros muçulmãos vaiam em aumento.

Ms Obama exige concessões territoriais dos judeus aos muçulmãos radicais. Pressiona aos judeus para que entreguem o seu território, não situado a 100 milhas da capital, senão que constitui a metade da capital mesma. Obama sabe perfeitamente que cada evz que Israel tem feito concessões territoriais, os terroristas muçulmãos têm incrementado a aposta –como se passou recentemente tanto no Líbano como na faixa de Gaza. E sabe, também, que os árabe palestinianos nunca têm deixado nem deixarão as armas. Contudo, Obama ameaça a Israel com permitir a sua aniquilação nuclear se o Estado judeu se nega a autorizar a sua eutanásia.

Durante a campanha eleitoral, escrevim que Obama era “o candidato mais pergoso para o Estado de Israel desde a sua criação em 1948”. Escrevim: “Cada judeu norteamericano que vote por Obama deveria avergonhar-se de sim próprio ou própria”. As minhas palavras ficaram curtas. Qualquer judeu que continue apoiando a política internacional de Obama deveria renunciar a considerar-se judeu –e isso vai por você, Rahm Emanuel. E todos os norteamericanos que apoiam a Israel devem erguer-se contra um Presidente que prefire aos genocidas assassinos dos países muçulmãos antes que aos nossos aliados democráticos do Estado Judeu.


BEN SHAPIRO *

Maio 2009


[Ben Shapiro é um periodista natural de California. Judeu ortodoxo, é um dos mais prestigiosos colunistas da imprensa dos EEUU –onde foi o jornalista sindicado mais jovems da história com só 17 anos. Shapiro é um dos iconos mais odiados pela progressia norteamericana, e amosa-se especialmente crítico com a postura política tradicional dos judeus norteamericanos. Colaborador habitual em Townhall.com, a sua página web é: http://www.benjaminshapiro.com/]

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