A UNIÃO EUROPEIA NÃO É AMIGA DE ISRAEL

Desfrutando aínda do éxito dos seus espectaculares resultados nas eleições europeias do dia 7 de Junho, Geert Wilders, dirigente do Partido da Liberdade holandês, dixo ao The Jerusalem Post numa entrevista exclussiva o passado venres que a União Europeia é “parcial e sempre contrária a Israel”, acrescentando que não moveriam um dedo se da União uropeia dependesse deter as ameaças genocidas de Iran contra o Estado judeu.

O Partido da Liberdade fixo campanha promovendo que as decisões se tomem para além de Bruxelas, quartel geral do Parlamento Europeu, e respaldando iniciativas de qualquer dos 27 países membros. A votação era para escolher representantes da EU ao Parlamento de Bruxelas e amosou que “a gente não está demassiado interessada em Europa”.

O Partido da Liberdade de Wilders obteve o 17 % dos sufrágios, rematando em segunda posição tras a governante Aliança Cristão-Democrata do Primeiro Ministro Jan Peter Balkenende, que aranhou o 19’9 % dos votos.

“Os Países Baixos não estám contra Europa”, dixo, “mas não queremos um super-Estado europeu”.

Wilders atribuiu o apoio crescente ao seu partido como uma chamada a priorizar a agenda doméstica. “O dinheiro deveria gastar-se em Holanda” e “não para subsidiar a granxeiros da França e Polônia”, afirmou Wilders.

Perguntado sobre a postura da UE face Israel e respeito a obrigar à República Islâmicad e Iran a deter o seu programa de armas nucleares, Wilders dixo que o Parlamento Europeu “sempre tem conspirado contra Israel”. Dixo que lamentava que a EU tivesse um Ministro de Assuntos Exteriores, e propujo que o Parlamento Europeu “não deveria imiscuir-se nos assuntos dos demais”.

Wilders acrescentou que “Israel é a única luz democrática no Meio Leste” e que a guerra do Islám “é contra todos nós”. Para Geert Wilders o que se passa na zona é um conflito ideológico, e não um conflito territorial, “esquecede, por favor, esse absurdo conceito”. “Os islamistas vem a Israel como um imenso asentamento, e se Israel entrega o território A, de contado exigirão o território B”, dixo Wilders.

Falando das eleições em Iran e do programa de enriquecimento nuclear de Teheran, Wilders manifestou que “não importa quem ganhe. A retórica ao final do dia será a mesma”.

Wilders, que tem visitado Iran várias vezes, diz que o país conta com um amigável e jovem povo, mas que “o regime é terrível”. O regime dos Mulás “acredita seriamente que Israel não tem direito a existir”, e os diplomáticos iranianos estám tomando-nos o pêlo nos seus supostos esforços por negociar uma solução à crise nuclear”.

Definiu o discurso do Presidente Obama como “um sermão de apaciguamento”, e dixo que se não se dá uma resposta séria ao regime iraniano, a comunidade internacional pagará um preço muito alto.

“Israel deveria ser apoiada militarmente de produzir-se um ataque contra a negativa de Teheran a suspender as suas actividades nucleares”, proclamou.

Ao ser perguntado pelos comentários da prensa alemã qualificando ao Partido da Liberdade como de “extrema direita” –um termo reservado tradicionalmente na Alemanha para os partidos neo-názis- Wilders dixo que é algo absolutamente ridículo e um insulto ao povo holandês. “O Partido das Liberdades emarca-se na tradição liberal holandesa. E devido à nossa incondicional amizade com Israel, os partidos de extrema direita organizam manifestações na nossa contra”, acrescentou.

Ele próprio tem sido atacado sendo denominado “o tolo sionista loiro”, e tem sido objecto de ameaças de morte pelas suas críticas à política do Islám –o que supõe que deva contar com protecção policial permanente. Wilders rechaza o endurecimento das leis ánti-blasfémia, que promovem as minorias muçulmãs para evitar serem insultadas. “Uma democracia viva e aberta debe ser capaz de permitir o intercâmbio de discursos antagônicos em total liberdade”, concluiu.

Fonte: The Jerusalem Post

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