Ponto Um: O Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad tem incitado repetidamente a “borrar Israel do mapa”, e o desenvolvimento implacável de armas nucleares por parte iraniana indica que faz o que pensa e pensa o que faz. Um Governo racional tomaria em sério este tipo de ameaças.
Ponto Dois: John Bolton, antigo embaixador dos EEUU ante a ONU, escreveu um livro intitulado “A rendição não é uma opção” (2007).
Ponto Três: O Ministro de AAEE, Avigdor Lieberman, vem de rematar uma viagem de três dias de duração por Rússia, assegurando à comunidade internacional que Israel não tem intenção de atacar Iran.
Conclusão: Aparentemente, para o Sr. Lieberman, a rendição ou o suicídio nacional é uma opção. Pois se tomamos as palavras de Ahmadinejad em sério, Lieberman está concedendo a Iran que efectue o primeiro golpe (nuclear) –e um só golpe (nuclear) é tudo quanto resulta necessário para rematar com a existência de Israel, o mais anelado objectivo do Islám.
Presumivelmente, Lieberman representa ao Governo de Netanyahu, do que é Ministro de AAEE. Em vez de gardar silêncio sobre a questão iraniana, Lieberman semelha estar defendendo uma política de apaciguamento preventivo. Os mais competentes analistas entendem que as sanções económicas e doutra índole não terám um efecto disuasório para que Iran deixe de producir armas nucleares. Portanto, que Israel exclua o uso da força vis-à-vis Iran é arriscar-se a um novo Holocausto.
Resulta que esse apaciguamento preventivo é a política oficial da Administração Obama. Esse é o quid da questão desta política de baixa intensidade face o mundo muçulmão.
Mas esta tem sido a política de cabeza gacha dos Governos isralis desde que o Primeiro Ministro Menachem Begin cedesse o Sinai a Egipto. Isso é o que significa a política de “territórios a câmbio de paz”. Isso é o que a posta em liberdade de terroristas árabes significa.
Isso é o que “confiar em tomar medidas”, como destruir os assentamentos judeus, significa.
Só se me ocorre uma palavra para caracterizar a política de apaciguamento preventivo: cobardia. E não esqueçamos que a cobardia conduze directamente à estupidez.
PAUL EIDELBERG
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