Com um simples punhado de pessoas e um presuposto irrisório, o Rabbi Meir Kahane logrou pôr em xeque ao Governo da antiga União Soviética; Kahane pujo dos nervos ao Departamento de Estado dos EEUU, que pretendia dar uma imagem amável ante os comunistas; e Kahane fixo que o establishment israeli se consumisse avergonhado sentado nos seus silhões.
Kahane foi quem de fazer que os direitos humanos e civis da judearia soviética se incorporassem à agenda dos governos israeli e estadounidense, e na dos meios de comunicação –gosta-se-lhes ou não.
Os presos judeus da URSS ganharam am fortaleza e determinação ao saberem que a judearia dos EEUU estava movilizando-se ao seu favor –e dum modo tão sério que os seus carcereiros soviéticos estavam visivelmente enfurecidos e obrigados a responder a essa movilização –já fosse libertando aos prisoneiros (ou não nos matando), já fosse cancelando as suas giras e espectáculos culturais no mundo inteiro.
Kahane contribuiu decisivamente a criar uma conciência de apoio internacional à comunidade judea mediante a Emenda Jackson-Vanik, uma emenda que toda a comunidade judea apoiou como uma fronte unida –provavelmente a primeira vez que a comunidade judea se uniu tão claramente arredor duma matéria agindo juntos ante Washington.
Kahane, com pouco mais que um punhado de pessoas e um presuposto irrisório, foi o autêntico responsável da migração de milheiros de judeus da URSS a Israel, quando praticamente ninguém emigrara antes.
Mas como sabia Kahane que estava no caminho correcto? Como sabia que a sua estrategia funcionaria?
Podemos afirmar que a melhor forma de saber se estás agindo adequadamente é observar as reacções daqueles que se oponhem a ti. Até que ponto es capaz de enfurecê-los.
Ontem Nadia Matar dou começo a uma simbólica vigília de última hora ante o Consulado dos EEUU em Jerusalém, no que será o início duma série de movilizações Ánti-Obama –e que continuarão até que Obama cese nas suas ameaças e de agir como um matão contra o Estado Judeu.
Seguramente Nadia teria estado eufórica se um centenar de pessoas s tivessem aderido à sua protesta. As agências de notícias não tiveram mais remédio que cifrar os adrentes à iniciativa em 200 pessoas.
Se o comparamos com uma movilização de milheiros de pessoas, 200 não semelham demassiadas (contudo, 200 pessoas numa protesta improvisada não está nada mal).
Bem. Pois mirade as reacções:
PAZ AGORA condea sem paliativos as protestas contra Obama.
Os parlamentários laboristas ponhem o grito no céu pela campanha ánti-Obama.
A esquerda manifesta que está preocupada de que a “amizade” entre os EEUU e Israel poida resultar danada devido a estas actitudes!!!
Uma protesta destas características não teria provocado reacção alguma neles –agás, claro está, que temam que poida dar resultados.
Penso que o que realmente lhes preocupa é que sabem onde está o ponto débil da campanha de Obama contra Israel. E esse ponto débil é o próprio Obama, do que mais do 70 % dos cidadãos desconfia sobre as suas autênticas intenções face Israel.
E esta campanha centra-se nisso –e isso é o que provoca pavor na esquerda. Se o Meio Leste vê ao autêntico Obama, e isso confirma o que já suspeitavam de ele, a metade da batalha está ganhada.
E Obama, deslegitimado aos olhos dos israelis, não poderá impôr a sua vontade ao Estado Judeu, para além de todas as sanções ou vetos que queira aplicar.
Essas reacções da esquerda ratificam que esta campanha promovida por Nadia Matar não puido ter melhor começo.
Fonte: The Muqata
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